sexta-feira, dezembro 29, 2006

ECS 11 - Desigualdades Educativas.

ECS 11 - versão inicial
by Marcelo Schneider

Reflexão a partir do textop de A.J. Akkari
Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil:
Entre Estado, Privatização e Descentralização

Para entender a desigualdade não basta acreditar que as pessoas não aproveitaram a chance, ou o problema é dops alunos que não se interessam. É preciso conhecer a história e analisar os fatos.
A educação publica só é reconhecida na constituição de 1824 no país e apenas em 1930 o país passa a ter um ministério da educação. Isto significa deizer que Fernando Haddad está a frente de uma pasta que não tem cem anos de existência. Ou seja, enquanto a Europa discutia como ensinaria suas crianças, nós ainda não tinhamos pensado em educação. Isto é um bom, começo de problema.
Segue-se a isto a educação confecional que igrejas católicas, luteranas, maçons e anglicanas instituiram em nome do progresso, excluindo de todo e qualquer ensino aqueles que não pertencessem a uma elite, pois não tinham dinheiro para mater filhos em instituições privadas. Quando se discute a popularização do ensino público, junto aos CPC coordenados pelo então pedagogo Paulo Freire, no início dos anos 60, um golpe reacionário, patrocinado pelas instituições militares, pela marcha das famílias, e pela elite empresarial, intelectual e religiosa do país condena o país a 32 anos de obscuriedade, sim 32 anos, pois devemos encontrar uma nova educação apenas com a LDB de 96, sendo assim 1964 à 1996 é um longo período, de três ou quatro gerações fadadas a um ensino tecnicista sob o julgo de regras acordadas entre o MEC e a Agência Norte Americana de Desenvolvimento que ceifa a criticidade e o estudo científico do país, assim como irrompe uma violenta - física e mental - atrocidade contra a intelectualidade progressista do Brasil, prendendo, exilando e matando-os (Freire, Ribeiro, Dirceu, Koutzi, FHC, Boal, Gil, Caetano, Frei Beto, Frei Tito e tantos outros).

Esse fato - a obscureidade na educação - contribui para que o final da década de 80 e a década de 90 mostrem-se com uma explosão no crescimento de alunos e alunas por todo o país. A abertura política se dá em todos os níveis inclusive na educação e a democratização dos meios levam as escolas a incharem, pois todos tem direito a educação. Assim sendo o pa´pis que resolvera a questão educacional, mascarando com a exclusão da maioria do povo, em redutos com favelas, vilas, zonas rurais, agora se vê despreparado para a demanda que parece vir do nada, mas não vem. As pessoas já existiam, o pder as escondia, e agora,m escolas sem condições físicas e sem material, professores despreparados e desconhecedores dessa realidade desesperam-se por que as coisas não são como antes...
E agora, o que fazer. A desigualdade está estampada na rua, principalmente onde se aproximam escola particulares e escolas públicas, a disparidade no tamanho, na pintura, nop muro e na crianças que passam de carros com vidros escuros e meninos de calça curta e tênis furado, convivem porque são criança, distanciam-se porque a escola privada, não o aceita, pois ele é povo e deve estar inserido no que é público.

Por que o modelo brasileiro de educação diverge tanto do modelo estabelecido pelo ocidente?

A privatização do ensino

A tese neo-liberal
O estado mínimo
O tiquete educação
As ONGs com fins lucrativos
Os m omentos educacionais:
1- A educação é secundária, as heranças garantem o poder.
2- A educação "neutra" prepara o país para o neo-liberalismo
3- A escola como capital, ela é a moeda do desenvolvimento para toda e qualquer pessoa que possa pagar.

Uma constatação desse mercado é a grande aparição de escolas secundárias e supletivas que antes eram cursos preparatórios de vestibular. Hoje são escolas regulares pagas. Em São Leopoldo são quatro e em outros municípios alguns até faculdade privadas já viraram. Estranho!!!


A descentralização do ensino


Humm. Isso é um problema grave. Apesar de não concordar com a maioria das coisas que o Cristóvam tinha em seu plano de governo, de assistir a um ministro da educação bastante autoritário, via com bons olhos a idéia de trabalho com as escolas de ensino fi]undamental que ele imaginava, não a uma produção fordista, mas sim a uma estruturação sem disparidades entre as regiões do país.


O pacto das elites

A elite resolveu o problema da educação com suas escola privadas. Sendo a elite, a parcela da população que detem o dinheiro e pode pagar por uma escolade qualidade, a privada, resolveu o seu problema com a educação. A população em geral que resolva o seu, com suas precárias escolas públicas.

Esse é o pacto neo-liberal, estar no lugar do público constituindo um mercado, para que tenha acesso apenas aqueles que gerem lucro, os demais, são excluidos do processo.


E quais as alternativas para dirimir essa desigualdade?????????


Visitas ao Sítios do MEC e Sec da Educação RS

Ao entrar no sítio do MEC me deparei com inumeras coisas novas. Programas, ações e novidades que não tinha idéia. Claro que fui pesquisar sobre o ensino superior e encontrei o PROUNI, centaenas de milhares de jovens frequentando a universidade. E logo depois encontrei a programa que estamos inseridos, Universidade Aberta do Brasil o qual contempla a entrada de professores leigos em universidades para a sua graduação. Num processode parceria entre gov. federal, municipal e universidade, somos alunos universitários. Isto é uma política pública de educação a qual sou testemunha e vivencio. Município de São Leopoldo, Governo do Brasil e UFRGS, por um país melhor.




No mesmo sítio Ministério da Educação encontrei o programa de alfabetização de adultos que proporciona a cidadania a quem nunca pode ler o itinerário do ônibus que precisava pegar. Programa Brasil Alfabetizando.
Busquei então o sítio da secretaria para tentar linka o programa de alfabetização de adultos com o Alfabetiza Rio Grande. Mas tive uma surpresa negativa. Os projetos não são parceiros. Talvez um probleminha político????

Comments:
Olá Marcelo ,acabei de ler tua reflexão e concordo contigo. Estamos muito atrás quando se fala,principalmente em educação.E tenho a nítida impressão de que nossos governantes não fazem questão de que o povo se alfabetize, se eduque pois se até nos professores desconhecemos os vários projetos existentes .... no mínimo está faltando divulgação desses projetos as categorias direcionadas ou será que trabalhamos tanto para nossa sobrevivência que não temos tempo de nos informarmos......
 
Oi Marcelo! É como disse no texto do meu Blog, na teoria os programas educacionais existem, só que na prática não são realizados com afinco, verbas são constantemente desviadas.Realmente tem correntes que puxam para o lado oposto da maré.
 
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