quinta-feira, novembro 22, 2007

Teatro - Presencial

O que de importante ficou da aula de teatro?
Muito oportuno reencontrar-se consigo. Acredito que as aulas de teatro, as duas que tivemos e pricipalmente a leitura de Viola Spolin fora de incomum substancialidade no processo pr´tico de minha docência. Principalmente quando Spolin registra o intuitivo. Esse intuitivo é pouco explicativo, é pouco argumentativo, porém é evidente. e aí entramos na questão é evidente, mas não é argumeto, então retornamos ao filme. Era evidente o assassino, porém houveram argumentos suficientes para colocr isso em dúvida e inocentá-lo. E no teatro. É evidente que muitas vezes o intuitivo garante um excelente trabalho, mas como provar que esse intuitivo faz parte do acadêmico, da prova, da evidência que através dele se constrói o saber cênico? Estou em algumas buscas via internet e com colegas... E também na rápida conversa com a professora Celina, quando alentei-me com as palavras de que muitas vezes o que para os olhos não parece teatro, não parece aprendizagem, para o orientador que percebe a evolução do seu aluno, que se escondia e após um período já se expressa, há a construção do conhecimeto e que isso deve ser repetido constantemente e significantemente no processo, pois vamos sempre de encontro com o posto do sistema que quer o pronto, enqunto nós trabalhamos por um processo de aprendizagem.

terça-feira, março 06, 2007

Considerações Iniciais

O ano começa sempre depois do carnaval...

É claro que muitas coisas aconteceram...
Passei nas matérias da faculdade,
fui à praia,
realizamos oficina de pesquisa teatral nas férias,
trabalho de início de ano com professores do Sagrado Coração de Jesus
e agora tudo se inicia...
Aulas em Dois Irmãos, Colégio Concórdia, TGB e daqui a pouquinha UFRGS.

Feliz 2007 pra todo mundo,
bom trabalho, bom estudo,
muita energia e muito teatro.

O ser torna-se humano ao descobrir o Teatro (A. Boal)

Marcelo

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Impressões



Impressões de uma tarde...








Ontem a tarde, pois já são 3 horas e 45 da manha quando começo a escrever. Andréia e eu fomos a UFRGS fazer nossas carteiras de estudante.


Pegamos o metrô por volta de 14h20... Conversamos sobre educação, é claro, sobre energia eólica e petróleo, sobre a relação dos professores e alunos, sobre a gente, nossos filhos, Angelita e sobre se ia chover também, mas sobre a UFRGS, quero dizer, sobre ir até a universidade nada.


O tempo passou e descemos na estação da Rodoviária que facilitaria para chegar a reitoria...


cruzamos uma parte do centro, e na Independência parece que a ficha caiu, estávamos chegando na universidade.


Para muitos pode não ter a mesma dimensão, mas para nós, nos aproximarmos dos prédios antigos, a arquitetura, a engenharia, a reitoria, a faced, tudo tornara-se mágico de um momento a outro, ao entra nos portões, um frio na espinha, um arrepio, um suor, uma lágrima e a voz embargada, que não deixou eu pedir a informação, ...


sehue reto, passa o próximo prédi, e na última porta a esquerda. Obrigada disse a Andréia a atendente.


Fomos em direção ao que ela tinha dito, mas paramos na entrada da biblioteca central, minutos, imóveis,... será que tem algum livro de um de nossos professores no expositor...


Em frente, temos que seguir, perguntei.


Sim e depois dobrar na última a direita, disse Andréia.


E assim fomos, é claro que perdidos, por não sabermos e por querermos estar ali. momentos únnicos, solitarios no meio de tanta gente, inesquecíveis e que serão a nossa história.


Depois de entrar em salas erradas, um senhor, que talvez fosse professor, ou alguém que percebeu que estavamos nos sonhos que o observatório pode nos conceder, prédio ali a frente, antigo, e lindo, nos indicou onde deveriamos fazer a carteira.


Identidade


senta


olha pra câmara


Aguarde


Proto, Andréia.


Pronto, Marcelo


e mais alguns alunos que deveriam sentir o que sentiamos, ou não.


Atonitos, eufóricos, lisongeados, incrivelmente fascinados e invejados num sentido positivo, se é que isso existe.


Não gritamos, não sei por que, mas saimos da Wikistória e entramos no Bar da Filô, que já teve outyros nomes e é do Antônio. pedimos alguma coisa, mas não lembro, lembro de estar sentado no bar, conversando, lendo o jornal, vendo as fotos e sendo aluno da UFRGS, como os demais colegas são, os virtuais e os que me viam naquele momento.


Impar,


Guardarei para sempre,
dia 01 de fevereiro de 2007.




Um abraço colegas.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

ECS 11 - Revendo a versão final

ECS 11- Revendo a versão final

Após várias postagens, muitas discussãos fóruns, antecipações, atrasos, idéias desconectas, saberes distintos, acompanhmentos, desigualdades, semelhanças, saberes possíveis e utopias educacionais, sociais e históricas, o grupo CÊ conseguiu reunir suas idéias para a postagem final.

Marcia Martins,
Carmem Rovisco,
Silvana Silva,
Roseli Roos,
Carla Maus,
Grazi Maus,
Ana Lúcia Dornelles,
Marcelo Schneider.




Refletindo a partir de A.J. AKKARI


Possuimos uma educação pública bastante ineficaz, e quando faloi de ineficaz não estou dizendo que a forma que a realizamos é ruim, não é isso, pois temos profissionais nas escola públicas em todos os níveis da mais alta estirpe, possuímos espaços públicos muito bem eqquipos. É claro que há escolas defasadas e outras sem estrutura alguma e também profissionais relapsos que denigrem a imagem do professor como profissional. Entretanto a questão que deve ser avaliada, é uma questão cultural que se estabelece no país a partir de sua colonização a partir de 1500. Veja que não é uma questão de lugar comum, mas uma avaliação histórica, " Se tu ensinas ao teu filho que deves bater na porta e pedir licença para entrar em qualquer lugar desde a mais tenra idade, ele o fará assim sempre", porém se isso não ocorrer ele entrará sem predir licença e assim achará sempre correto." E isso acontece com a nossa educaçõa, ela é uma traca de favores desde a mais tenra idade do pais e não um direito do cidadão, pois cidadão neste país é algo que só se conheceu a partir da década de noventa com a insersão de programas sociais e de movimentos populares através de ONGs com grande visibilidade, porque antes tudo isso era restrito a pquenos grupos marginalizados que propunham democracia, socialismo, cidadanis... Então o acesso a educação é complicado. Se partimos de uma premissa de favor, troca de favor, troca de bens, a transformamos em uma mercadoria, e por mais que as instituições privadas neguem a mercantilização do ensino, assim o fazem. Não que seja errado, é apenas uma visão distinta de ver o mundo. Onde o governo tem o irrestrito dever de conceder educação e saúde a todos e todas, onde os direitos ganham cada vez mais autonomia é de se rever os deveres de cadacidadão e de conscietizar-mos em uma vida mais social e comunitpária, pois a cada dia a grande população vive com menos e os governos injetão verbas nem sempre suficientes em seus devidos programas e de necessidade popular. São questões de lados de desenvolvimentos, aqueles que apregoam o capitalismo, o neo liberalismo como forma de sociedade de sustento e vida e outras formas que visem oportunizar a todos, q quando falamos de todos incluimos desde enriquecidos a empobrecidos, portadores de necessidades especiais, etnias diferenciadas, gênero ... Isto nos mostra a desigualdade que vivemos, basta observar uma escola privada, através de um sítio qualquer de uma escola privada e de uma pública, mesmo em uma pequena visita ao sitio de relacionamento Orkut vamos identificar um cem número de comunidades dedicadas a escolas privadas e um númro restrito a escola públicas. Isto nos mostra que a desigualdade real que nos apresenta o privado e o público.


Para entender a desigualdade não basta acreditar que as pessoas não aproveitaram a chance, ou o problema é dops alunos que não se interessam. É preciso conhecer a história e analisar os fatos.
A educação publica só é reconhecida na constituição de 1824 no país e apenas em 1930 o país passa a ter um ministério da educação. Isto significa deizer que Fernando Haddad está a frente de uma pasta que não tem cem anos de existência. Ou seja, enquanto a Europa discutia como ensinaria suas crianças, nós ainda não tinhamos pensado em educação. Isto é um bom, começo de problema.
Segue-se a isto a educação confecional que igrejas católicas, luteranas, maçons e anglicanas instituiram em nome do progresso, excluindo de todo e qualquer ensino aqueles que não pertencessem a uma elite, pois não tinham dinheiro para mater filhos em instituições privadas. Quando se discute a popularização do ensino público, junto aos CPC coordenados pelo então pedagogo Paulo Freire, no início dos anos 60, um golpe reacionário, patrocinado pelas instituições militares, pela marcha das famílias, e pela elite empresarial, intelectual e religiosa do país condena o país a 32 anos de obscuriedade, sim 32 anos, pois devemos encontrar uma nova educação apenas com a LDB de 96, sendo assim 1964 à 1996 é um longo período, de três ou quatro gerações fadadas a um ensino tecnicista sob o julgo de regras acordadas entre o MEC e a Agência Norte Americana de Desenvolvimento que ceifa a criticidade e o estudo científico do país, assim como irrompe uma violenta - física e mental - atrocidade contra a intelectualidade progressista do Brasil, prendendo, exilando e matando-os (Paulo Freire, Darci Ribeiro, José Dirceu, Flavio Koutzi, FHC, Augusto Boal, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Frei Beto, Frei Tito e tantos outros).

Esse fato - a obscureidade na educação - contribui para que o final da década de 80 e a década de 90 mostrem-se com uma explosão no crescimento de alunos e alunas por todo o país. A abertura política se dá em todos os níveis inclusive na educação e a democratização dos meios levam as escolas a incharem, pois todos tem direito a educação. Assim sendo o país que resolvera a questão educacional, mascarando com a exclusão da maioria do povo, em redutos com favelas, vilas, zonas rurais, agora se vê despreparado para a demanda que parece vir do nada, mas não vem. As pessoas já existiam, o pder as escondia, e agora,m escolas sem condições físicas e sem material, professores despreparados e desconhecedores dessa realidade desesperam-se por que as coisas não são como antes...
E agora, o que fazer. A desigualdade está estampada na rua, principalmente onde se aproximam escola particulares e escolas públicas, a disparidade no tamanho, na pintura, nop muro e na crianças que passam de carros com vidros escuros e meninos de calça curta e tênis furado, convivem porque são criança, distanciam-se porque a escola privada, não o aceita, pois ele é povo e deve estar inserido no que é público.


Os momentos educacionais:

1- A educação é secundária, as heranças garantem o poder.
2- A educação "neutra" prepara o país para o neo-liberalismo
3- A escola como capital, ela é a moeda do desenvolvimento para toda e qualquer pessoa que possa pagar.

Uma constatação desse mercado é a grande aparição de escolas secundárias e supletivas que antes eram cursos preparatórios de vestibular. Hoje são escolas regulares pagas. Em São Leopoldo são quatro e em outros municípios alguns até faculdade privadas já viraram. Estranho!!!

Outra questão de mercado sao os livros didáticos de grupos educacionais que invadem as escolas privadas, escolas públicas, secretarias de município e o programa de livros didáticos do governo federal. A produção de material didático e os livros que são comercializados fazem uma fortuna na mão dos empreendedores privados que condenam a escola pública e suas verbas a uma ibernação de gerações.


A descentralização do ensino

Humm. Isso é um problema grave. Apesar de não concordarmos com a maioria das coisas que o então candidato a presidência e ex ministro da educação Cristóvam Buarque, o professor tinha em seu plano de governo boas idéias de trabalho com as escolas de ensino fundamental , não a uma produção fordista, mas sim a uma estruturação sem disparidades entre as regiões do país.


O pacto das elites

A elite resolveu o problema da educação com suas escola privadas. Sendo a elite, a parcela da população que detem o dinheiro e pode pagar por uma escolade qualidade, a privada, resolveu o seu problema com a educação. A população em geral que resolva o seu, com suas precárias escolas públicas.

Esse é o pacto neo-liberal, estar no lugar do público constituindo um mercado, para que tenha acesso apenas aqueles que gerem lucro, os demais, são excluidos do processo.

A educação como prioridade pública só existirá se for por nós estabelecida como prioridade, caso não nos comprometamos com essa idéia, nada se fará pela educação, pois paliativamente o país já se constrói a 506 anos. E isso é uma das razões para a desigualdade dentro da educação levando-nos a falta de desenvolvimento sócio-político e cultural no país.

Na verdade é uma questão de classes sociais, já identificada por Marx no século XIX. A aproximação de público e privado inviabiliza o pacto neo-liberal.

E quais as alternativas para dirimir essa desigualdade?????????

Vitas aos Sítios do MEC e Sec da Educação RS

Ao entrar no sítio do MEC deparamos com inumeras coisas novas. Programas, ações e novidades que não tinhamos idéia. Claro que pesquisaamos sobre o ensino superior e encontramos o PROUNI, centanas de milhares de jovens frequentando a universidade. E logo depois encontramos o programa que estamos inseridos, Universidade Aberta do Brasil o qual contempla a entrada de professores leigos em universidades para a sua graduação. Num processo de parceria entre gov. federal, municipal e universidade, somos alunos universitários. Isto é uma política pública de educação a qual somos testemunha e vivenciamos. Município de São Leopoldo, Governo do Brasil e UFRGS, por um país melhor.

Um outro exemplo de ensino a distância é o NUPPEAD

No mesmo sítio do governo federal: Ministério da Educação encontramos o programa de alfabetização de adultos que proporciona a cidadania a quem nunca pode ler o itinerário do ônibus que precisava pegar.

in Forum ECS 11 - grupo C

Estava pensando como as políticas públicas são diversas e como sãode difíceis implementações, citando Miguel Arroyo, as certezas e verdades construidas na educação sõa de difíceis nudabças. Vejop que por mais que se tenha idéias e as vezes dinheiro disponíveis, as escolas num termo geram junto com os professore e a comunidade são muito resistentes a fazerdiferente. è aquela história de que se deu certo até aqui, por que mudar. ou no meio popular, em time que está ganhando não se nexe. Ontem,mesmo, depois de sair do pólo, fui deônibus para casa, e no letreiro de destino estava escrito KILOMBo, onde deveria estar escrito QUILOMbo, com Q U e não com K, isto é resultado de uma educação que dá certo?, com certeza a maioria das crinças aprendem a ler, e a calcular, mas a minoria das crianças interpretam a notícia, a propaganda política, ou buscam o livro se o professor não indica, a maioria sabe somar e diminuir, mas nomercado dificilmente sabe quanto de carne moida que custa 3,80, vai conseguir levar com um real... sã pequenos exemplos que serviriam com tese de mudança educacional, mas que jamis são colocadar em pauta para mudar ou para implantar novas políticas públicas, não apenas advindas do governo, mas priorizadas por educader]es. Não correto afirmar, mas é pertinente discutir: a grande maioria das professoras e professores não está disposta a modificar a educação.

Programa Brasil Alfabetizando.
Buscamos então o sítio da secretaria para tentar linka o programa de alfabetização de adultos com o Alfabetiza Rio Grande. Mas tivemos uma surpresa negativa. Os projetos não são parceiros. Talvez um probleminha político????

Um terceiro programa de política pública é a questão da Escola Aberta, com bastante divergência entro o grupo da sua eficácia, mas levando em conta que é uma alternativa e a educaçãoi como tudo é feita de construções e não de coisas prontas, é necessário apostar no que a maioria se coloca a disposição de acredita, mas não podemos nos iludir com voluntariados que querem "lavar a alma " por estarem fazendo o bem para os "pobrezinhos".

É um longo caminho a percorrer e a nossa formação tem sido de suma importância neste percurso.


Questão de considerações finais:


A partir da colocação da tutora Suelem, uma pequena reflexão sobre a questão final do forum:

"são todas as redes educionais que estão com defasagem qualitativa na educação? Quais são os fatores que poderiam indicar esta defasagem, em determinadas redes de ensino?"
Sim, todas as redes estão defasadas.

1-Vamos ao ponto de formação. Na rede privada, a grande maioria dos profissionais é formado e pós graduado, mas não são todos. Temos aí o exemplo do Marcelo. Na rede pública, a maioria eemagadora não tem graduação e grande parte nem formação específica, fica aí uma defasagem que tem décadas para ser recuperadas.

2- Na questão da informática: Muitas escola tem computador, mas não temos computadores em todas as salas de aula, e na maioria das escolas os alunos tem acesso ou em aulas específicas com duplas em cada máquina. e na rede pública, a grande minoria tem laboratórios e acesso a informática, basta ver a rede de são leopolod que a passa firmes a partir do novo governo, mas ainda lenmto perto do que necessitamos, possui espaço de informática em menos da metade de suas escolas.

Mas é pra isso que estamos na luta, para modificar isso pois acreditamos que é possível.


Base teórica:
A.J. AKKARI - Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil:Entre Estado, Privatização e Descentralização

domingo, janeiro 07, 2007

ECS 10 - Wikistória - relatório final

ECS 10 - Wikistória - relatório final




"Meu primeiro mundo foi o quintal de casa, com suas mangueiras, cajueiros de fronde quase ajoelhando-se no chão sombreado, jaqueiras e barrigudeiras. Árvores, cheiros, frutas, que atraindo passarinhos vários, a eles dse davam como espaço para seus cantares."
Paulo Freire, in A sombra dessa Mangueira


Acredito que meu primeirop mundo foi o pbwiki com sua postagens coletivas e aprendendo os primeiros links, depois veio o blog e o mundo se abriu com links, com páginas, com postagens, com comentários, com colaborativos... O rooda me mostrou que além de cadernos e livros, o ensino pode estar no virtual da tela do computador com muito mais eficácia, com muito mais leitura e com muito mais argumentação, sim, pois aqui se não fizermos a atividade, o tempo de tecnologia passa por cima...
A Wikistória vem para aglutina tudo isso. Achei bastante dificil no començo, mas o que não é difícil. Lembro quando Paulo nos conta em Pedagogia da esperança sua esperiência no Chile, com os camponeses onde ele faz a aposta de perguntas sobre os saberes de cada um e pergunta-os sobre filosofia e semântica, e eles devolvem com tempo de plantio e sementes específicas...
E assim vejo muito a Wikistória e todas as tecnologias, são saberes que ainda não possuimos e com o tempo vamos trocando saberes e construindo saberes diferentes e novos. Acredito que posso continuar explorando a Wikistória, pois o campo é vasto. E além disso tenho aprendido e debatido muito. Tenho conhecido opiniões que se encaixão com as minhas e outras que tem me feito refletir por horas. Não lembro bem onde li sobre dominação ou autoridade, em uma das postagens e me fez lembrar do trabalho sobre o militarismo, tão responsável por nossa sociedade atual. Postei uma discussão na Wikistória da minha página e bloguei um pequeno texto. Acredito que os espaços virtuais nos levam a debater e a agir mais em nosso cotidiano, ainda que sejamos incipientes e as vezes resistentes...

(...) "Estarei preparando a tua chegada como o jardineiro prepara o jardim para a mais bela rosa que se abrirá na primavera" (Paulo Freire - Canção Òbvia)

Militarismo e Cultura da Paz

Militarismo e Cultura da Paz

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OS EFEITOS DO MILITARISMO


Apesar de raramente serem visíveis de imediato, os efeitos acumulativos do militarismo são enormes:
Um do sseus resultados é a má aplicação de recursos e talentos.
Uma segunda conseqÜência é a diminuição de segurança nacional dos Estados.
Uma terceira é o mundo cada vez mais armado e ansioso, cada vez mais atemorizado e mais dependente do que nunca de soluções militares para problemas gerados, em grande parte , pelo próprio militarismo.
Um quarto efeito é a sustentação do racismo. Á medida que as pessoas constróem arsenais para defenderem-se de seus inimigos perigosos, aprofundam-se as suas suspeitas "dos outros", daqueles que são diferentes de raça e etnia. Os velhos estereótipos continuam existindo, enqunto que novas projeções criam novas fontes de medo e inimizade.
Uma quinta consequencia é o comércio global de armas. A pesquisa, os projetos, a venda e a distribuição de armas - com ou sem ponderações a respeito de sua necessidade - transformam-se em funções legítimas dos governos, e também em empreendimentos extremamente rentáveis.
Uma sexta consequencia é o triunfo da linguagem ambígua. Quando as pessoas convencem-se de que precisam destruir para poder salvar, subjugar para libertar, aterrorizar para estabelecer justiça, fica evidente que a própria linguagem pode ser associada para sustentar o militarismo.






O QUE DESEJA A CULTURA DA PAZ

"Escolha portanto a vida, para que você e seus descendentes possam viver" (Bíblia - Ex. 30.19)

A paz não é um termo estático, e sim, dinâmico, que não se confunde com passividade. Compreendermos que "a paz é um processo de realização de justiça nos niveis distintos da relação humana. É um conceito que nos leva a provocar, enfrentar e resolver conflitos de uma forma não violenta.
A
A cultura de paz é a paz em ação. É a coerência com a palavra e o discurso na busca de uma sociedade justa e igualitaria. É o respeito aos direitos humanos no dia-a-dia. Enquanto cultura de vida, trata-se de tornar diferentes indivíduos capazes de viverem juntos, de criarem um novo sentido de compartilhar, de zelar pela vida no planeta e de assumir responsabilidade por sua participação numa sociedade democrática que luta contra a pobreza e a exclusão, garantindo igualmente política, equidade social, diversidade cultural e desenvolvimento sustentável.

Reconheçamos nossa parte de responsabilidade ante o futuro da humanidade, especialmente para as crianças de hoje e de amanhã, comprometendo-nos em nossa vida diária, em nossa família, em nosso trabalho, em nossa comunidade e em nosso país.

Semeie a paz!

Texto do projeto SERPAZ

ECS 11 - Complementação ao texto Final

ECS 11 - Complementação ao texto Final



A partir da colocação da tutora Suelem, uma pequena reflexão sobre a questão final do forum:

"são todas as redes educionais que estão com defasagem qualitativa na educação? Quais são os fatores que poderiam indicar esta defasagem, em determinadas redes de ensino?"
Sim, todas as redes estão defasadas.

1-Vamos ao ponto de formação. Na rede privada, a grande maioria dos profissionais é formado e pós graduado, mas não são todos. Temos aí o exemplo do Marcelo. Na rede pública, a maioria eemagadora não tem graduação e grande parte nem formação específica, fica aí uma defasagem que tem décadas para ser recuperadas.

2- Na questão da informática: Muitas escola tem computador, mas não temos computadores em todas as salas de aula, e na maioria das escolas os alunos tem acesso ou em aulas específicas com duplas em cada máquina. e na rede pública, a grande minoria tem laboratórios e acesso a informática, basta ver a rede de são leopolod que a passa firmes a partir do novo governo, mas ainda lenmto perto do que necessitamos, possui espaço de informática em menos da metade de suas escolas.

Mas é pra isso que estamos na luta, para modificar isso pois acreditamos que é possível.

Carme, Marcelo, Márcia, Silvana, Roseli.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

ECS 11 Texto Final - Desigualdades

ECS 11 - Texto Final


Márcia, Silvana, Roseli, Marcelo e Carmem.


Refletindo a partir de A.J. AKKARI


Possuimos uma educação pública bastante ineficaz, e quando faloi de ineficaz não estou dizendo que a forma que a realizamos é ruim, não é isso, pois temos profissionais nas escola públicas em todos os níveis da mais alta estirpe, possuímos espaços públicos muito bem eqquipos. É claro que há escolas defasadas e outras sem estrutura alguma e também profissionais relapsos que denigrem a imagem do professor como profissional. Entretanto a questão que deve ser avaliada, é uma questão cultural que se estabelece no país a partir de sua colonização a partir de 1500. Veja que não é uma questão de lugar comum, mas uma avaliação histórica, " Se tu ensinas ao teu filho que deves bater na porta e pedir licença para entrar em qualquer lugar desde a mais tenra idade, ele o fará assim sempre", porém se isso não ocorrer ele entrará sem predir licença e assim achará sempre correto." E isso acontece com a nossa educaçõa, ela é uma traca de favores desde a mais tenra idade do pais e não um direito do cidadão, pois cidadão neste país é algo que só se conheceu a partir da década de noventa com a insersão de programas sociais e de movimentos populares através de ONGs com grande visibilidade, porque antes tudo isso era restrito a pquenos grupos marginalizados que propunham democracia, socialismo, cidadanis... Então o acesso a educação é complicado. Se partimos de uma premissa de favor, troca de favor, troca de bens, a transformamos em uma mercadoria, e por mais que as instituições privadas neguem a mercantilização do ensino, assim o fazem. N~/ao que seja errado, é apenas uma visão distin ta de ver o mundo. São questões de lados de desenvolvimentos, aqueles que apregoam o capitalismo, o neo liberalismo como forma de sociedade de sustento e vida e outras formas que visem oportunizar a todos, q quando falamos de todos incluimos desde enriquecidos a empobrecidos, portadores de necessidades especiais, etnias diferenciadas, gênero ... Isto nos mostra a desigualdade que vivemos, basta observar uma escola privada, através de um sítio qualquer de uma escola privada e de uma pública, mesmo em uma pequena visita ao sitio de relacionamento Orkut vamos identificar um cem número de comunidades dedicadas a escolas privadas e um númro restrito a escola públicas. Isto nos mostra que a desigualdade real que nos apresenta o privado e o público.


Para entender a desigualdade não basta acreditar que as pessoas não aproveitaram a chance, ou o problema é dops alunos que não se interessam. É preciso conhecer a história e analisar os fatos.
A educação publica só é reconhecida na constituição de 1824 no país e apenas em 1930 o país passa a ter um ministério da educação. Isto significa deizer que Fernando Haddad está a frente de uma pasta que não tem cem anos de existência. Ou seja, enquanto a Europa discutia como ensinaria suas crianças, nós ainda não tinhamos pensado em educação. Isto é um bom, começo de problema.
Segue-se a isto a educação confecional que igrejas católicas, luteranas, maçons e anglicanas instituiram em nome do progresso, excluindo de todo e qualquer ensino aqueles que não pertencessem a uma elite, pois não tinham dinheiro para mater filhos em instituições privadas. Quando se discute a popularização do ensino público, junto aos CPC coordenados pelo então pedagogo Paulo Freire, no início dos anos 60, um golpe reacionário, patrocinado pelas instituições militares, pela marcha das famílias, e pela elite empresarial, intelectual e religiosa do país condena o país a 32 anos de obscuriedade, sim 32 anos, pois devemos encontrar uma nova educação apenas com a LDB de 96, sendo assim 1964 à 1996 é um longo período, de três ou quatro gerações fadadas a um ensino tecnicista sob o julgo de regras acordadas entre o MEC e a Agência Norte Americana de Desenvolvimento que ceifa a criticidade e o estudo científico do país, assim como irrompe uma violenta - física e mental - atrocidade contra a intelectualidade progressista do Brasil, prendendo, exilando e matando-os (Paulo Freire, Darci Ribeiro, José Dirceu, Flavio Koutzi, FHC, Augusto Boal, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Frei Beto, Frei Tito e tantos outros).

Esse fato - a obscureidade na educação - contribui para que o final da década de 80 e a década de 90 mostrem-se com uma explosão no crescimento de alunos e alunas por todo o país. A abertura política se dá em todos os níveis inclusive na educação e a democratização dos meios levam as escolas a incharem, pois todos tem direito a educação. Assim sendo o país que resolvera a questão educacional, mascarando com a exclusão da maioria do povo, em redutos com favelas, vilas, zonas rurais, agora se vê despreparado para a demanda que parece vir do nada, mas não vem. As pessoas já existiam, o pder as escondia, e agora,m escolas sem condições físicas e sem material, professores despreparados e desconhecedores dessa realidade desesperam-se por que as coisas não são como antes...
E agora, o que fazer. A desigualdade está estampada na rua, principalmente onde se aproximam escola particulares e escolas públicas, a disparidade no tamanho, na pintura, nop muro e na crianças que passam de carros com vidros escuros e meninos de calça curta e tênis furado, convivem porque são criança, distanciam-se porque a escola privada, não o aceita, pois ele é povo e deve estar inserido no que é público.


Os momentos educacionais:

1- A educação é secundária, as heranças garantem o poder.
2- A educação "neutra" prepara o país para o neo-liberalismo
3- A escola como capital, ela é a moeda do desenvolvimento para toda e qualquer pessoa que possa pagar.

Uma constatação desse mercado é a grande aparição de escolas secundárias e supletivas que antes eram cursos preparatórios de vestibular. Hoje são escolas regulares pagas. Em São Leopoldo são quatro e em outros municípios alguns até faculdade privadas já viraram. Estranho!!!

Outra questão de mercado sao os livros didáticos de grupos educacionais que invadem as escolas privadas, escolas públicas, secretarias de município e o programa de livros didáticos do governo federal. A produção de material didático e os livros que são comercializados fazem uma fortuna na mão dos empreendedores privados que condenam a escola pública e suas verbas a uma ibernação de gerações.


A descentralização do ensino

Humm. Isso é um problema grave. Apesar de não concordarmos com a maioria das coisas que o então candidato a presidência e ex ministro da educação Cristóvam Buarque, o professor tinha em seu plano de governo boas idéias de trabalho com as escolas de ensino fundamental , não a uma produção fordista, mas sim a uma estruturação sem disparidades entre as regiões do país.


O pacto das elites

A elite resolveu o problema da educação com suas escola privadas. Sendo a elite, a parcela da população que detem o dinheiro e pode pagar por uma escolade qualidade, a privada, resolveu o seu problema com a educação. A população em geral que resolva o seu, com suas precárias escolas públicas.

Esse é o pacto neo-liberal, estar no lugar do público constituindo um mercado, para que tenha acesso apenas aqueles que gerem lucro, os demais, são excluidos do processo.

A educação como prioridade pública só existirá se for por nós estabelecida como prioridade, caso não nos comprometamos com essa idéia, nada se fará pela educação, pois paliativamente o país já se constrói a 506 anos. E isso é uma das razões para a desigualdade dentro da educação levando-nos a falta de desenvolvimento sócio-político e cultural no país.

Na verdade é uma questão de classes sociais, já identificada por Marx no século XIX. A aproximação de público e privado inviabiliza o pacto neo-liberal.

E quais as alternativas para dirimir essa desigualdade?????????

Vitas aos Sítios do MEC e Sec da Educação RS

Ao entrar no sítio do MEC deparamos com inumeras coisas novas. Programas, ações e novidades que não tinhamos idéia. Claro que pesquisaamos sobre o ensino superior e encontramos o PROUNI, centanas de milhares de jovens frequentando a universidade. E logo depois encontramos o programa que estamos inseridos, Universidade Aberta do Brasil o qual contempla a entrada de professores leigos em universidades para a sua graduação. Num processo de parceria entre gov. federal, municipal e universidade, somos alunos universitários. Isto é uma política pública de educação a qual somos testemunha e vivenciamos. Município de São Leopoldo, Governo do Brasil e UFRGS, por um país melhor.

No mesmo sítio Ministério da Educação encontramos o programa de alfabetização de adultos que proporciona a cidadania a quem nunca pode ler o itinerário do ônibus que precisava pegar.

in Forum ECS 11 - grupo C

Estava pensando como as políticas públicas são diversas e como sãode difíceis implementações, citando Miguel Arroyo, as certezas e verdades construidas na educação sõa de difíceis nudabças. Vejop que por mais que se tenha idéias e as vezes dinheiro disponíveis, as escolas num termo geram junto com os professore e a comunidade são muito resistentes a fazerdiferente. è aquela história de que se deu certo até aqui, por que mudar. ou no meio popular, em time que está ganhando não se nexe. Ontem,mesmo, depois de sair do pólo, fui deônibus para casa, e no letreiro de destino estava escrito KILOMBo, onde deveria estar escrito QUILOMbo, com Q U e não com K, isto é resultado de uma educação que dá certo?, com certeza a maioria das crinças aprendem a ler, e a calcular, mas a minoria das crianças interpretam a notícia, a propaganda política, ou buscam o livro se o professor não indica, a maioria sabe somar e diminuir, mas nomercado dificilmente sabe quanto de carne moida que custa 3,80, vai conseguir levar com um real... sã pequenos exemplos que serviriam com tese de mudança educacional, mas que jamis são colocadar em pauta para mudar ou para implantar novas políticas públicas, não apenas advindas do governo, mas priorizadas por educader]es. Não correto afirmar, mas é pertinente discutir: a grande maioria das professoras e professores não está disposta a modificar a educação.

Programa Brasil Alfabetizando.
Buscamos então o sítio da secretaria para tentar linka o programa de alfabetização de adultos com o Alfabetiza Rio Grande. Mas tivemos uma surpresa negativa. Os projetos não são parceiros. Talvez um probleminha político????

Um terceiro programa de política pública é a questão da Escola Aberta, com bastante divergência entro o grupo da sua eficácia, mas levando em conta que é uma alternativa e a educaçãoi como tudo é feita de construções e não de coisas prontas, é necessário apostar no que a maioria se coloca a disposição de acredita, mas não podemos nos iludir com voluntariados que querem "lavar a alma " por estarem fazendo o bem para os "pobrezinhos".



Base teórica:
A.J. AKKARI - Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil:Entre Estado, Privatização e Descentralização

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Wikistória - postagem inicial

Ufa!

Bueno, não sei se é por causa do final de ano ou da boa confusão que é todo mundo no polo que achei complicado a histpória do Wikistória. Mas conversar com bastante gente e sobre assuntos diversos tem sido muito bom e um aprendizado facinante. Tenho me dedicado a clicar e clicar no wikistória e tenho ficado satisfeito em aprender a cada clique, e quando falo em aprender vislumbro as leituras que PAULO FREIRE nos diz em como ler o mundo, não nos basta um punhado de livros, é necessártio a sombra da mangueira, ´´e necessário saber que esses que aí estão sorrindo pela tua chegada, antes te denunciavam... É preciso estar atento ao mundo. Ouvi Gadotti fala sobre Paulo Freire na mesa de um restaurante, eu, minha esposa e mais alguns comapnheiros e companheira, assistiamos a um ícone da educação mundial, falando do maior mestre como que falava de um amigo, e nós ali junto, partilhando a mesma mesa, bebendo a mesma cerveja mesmo que fosse original, prefiro uma skol. Mas ele falava de sua aprendizagem e tocou em um assunto sobre ricos e pobres, e sobre escravos, dizia ele que não existe escreavos, escravo não é condição natural do ser humano, é cultura produzida. então escravos está errado, o correto é dizzer e escrever, um povo, ou uma pessoa escrevizada, assim como a condição de pobre ou rico, eles não existem, existe uma condição de empobrecido e enriquecido pela forma como a sociedade é conduzida e somos inseridos nela. Foi uma aula... Foi um privilégio.

sábado, dezembro 30, 2006

MEMORIAL DESCRITIVO - Avaliação final 1

MEMORIAL DESCRITIVO

Avaliação Final 1

By Marcelo Schneider


?Daqui pra frente,
tudo vai ser diferente,
você tem que aprender a ser gente
o seu orgulho não vale nada, nada...
Você tem a vida intera pra viver
e saber o que é bom e o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
antes do fim...?

Sou da geração do Rock and Roll, da década de 80, vi o Ronk and Rio, pela TV pois ainda minha rebeldia esbarrava em um extremamente tradicional senhor mais velho do que eu, meu pai. Senhor Leopoldo Schneider, muito conhecido em São Leopoldo por sua loja, por seus trabalhos com figurinos e roupas de carnaval. Pois este senhor, junto com a senhora Liria Rangel Schneider é que colocaram no mundo este que vos escreve, já vai tempo, 01 de novembro de 1970, dia de todos os santos, lembram de São Marcelo, santo canonizado em 2132 por seus feitos na educação e na área artística principalmente o teatro, reconhecido pelos milagres que realizou dentro da educação e cultura sem recurso algum e trabalhando com crianças e adolescentes, junto as periferias e seu grupo de teatro ? TEATRO GERAÇÃO BUGIGANGA ? TGB, que sempre acreditaram que o mundo poderia ser muito melhor, muito mais justo, honesto, democrático e socialista.

É claro que não almejo ser santo, nem católico sou, fui batizado luterano, mas minha religiosidade hoje transcende a igrejas específicas, acredito na fé de um povo sofrido e esse povo sofrido o qual me incluo, pois faço parte dele, caso contrario não poderia falar com propriedade dessa realidade. O que quero dizer é que as coisas daqui pra frente serão diferentes. Muito diferentes, já se apresentam assim...

Era um adolescente em 1987 prestes a fazer vestibular na UFRGS, lembro até hoje, fui para casa do meu tio e tia em Porto Alegre. Aquela época o vestibular era em duas etapas e realizado em janeiro, a primeira etapa era geral, 20 questões para cada matéria, e depois específicas, no meu caso que prestava vestibular para publicidade, as provas eram português, história, literatura e inglês, não fui mal nisso, o problema foi as gerais, física por exemplo, das 20 eu acertei um, e a tal de média ponderada me levou a não entrar na UFRGS no final da década de 80...

E é dessa época as minhas preferência musicais que convergem a Paralamas, Legião, Titãs, Cazuza, Cascaveletes do meu amigo Frank Jorge, Kid Abelha... É claro que as festas e reuniões de final de tarde nos ensinaram a conhecer e gostar de clássico da década de 70 e 60, Stones, Beatles, Pink, Led e muita MPB, Elis, o Ministro, Rita Lee, Chico, Jorge Bem e tantos outros...

O Rei Roberto era alguém de quem meu pai gostava, mas a internet através de propaganda do filme Caminho das Nuvens me apresentou uma nova visão e um sentido diferente e descobri a genealidade de Roberto e porque é Rei.

Escute comigo

Daqui pra frente,
tudo vai ser diferente,
você tem que aprender a ser gente
o seu orgulho não vale nada, nada...
Você tem a vida intera pra viver
e saber o que é bom e o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
antes do fim...

Ele nos mostra um novo amanhã e é isso que se mostra depois de julho de 2006. Um novo caminho, com certeza cheio de realizações, pois em julho eu prestei vestibular para padagogia na UFRGS, no primeiro momento muito mais incentivados por minha companheira de onze anos, Angelita Lucas, presidenta do Sindicato dos professores de São Leopoldo - CEPROL ? e mãe de meu filho, João Marcelo Lucas Schneider, ator, petista e campeão do Mundo pelo colorado. Os dois me incentivaram, me inscreveram e me levaram para fazer a prova. E eu fiz, já no meio da campanha política, lembro que fui almoçar em Novo Hamburgo numa agenda com Zulke, Tarcísio, Rosseto e Olívio, depois voltei pra fazer a prova da tarde.

A apreensão era grande pelo resultado, quando vi meu nome de aprovado caiu a ficha e eu era aluno da UFRGS, exatos 18 anos depois. E isso mudou a minha vida, foi alegria, foi felicidade, foi choro, foi emoção, foi explosão de sentimentos, foi comemoração, em casa, minha família, amigos, meus alunos, todos vibraram e entraram comigo na faculdade. Sonho realizado, sonho de guri. Todo mundo já teve sonhos, eu queria ser para-quedista, eu queria ser jogador, eu queria ser professor...

Acredito que esse momento de ser infância é sagrado e temos que lutar para que ele não se perca, todos já fomos crianças, imagine, você que está lendo, lembra da boneca ou do carrinho, de não escovar os dentes, de se machucar, de pegar o último pedaço de bolo, de esperar ansioso ou ansiosa pela batatinha frita do sábado, pois domingo era churrasco...hahaha. Saiba com toda a certeza que todo mundo teve infância, Maomé já foi criança, Arquimedes, Buda, Galileu e também você e eu. E isso, não podemos esquecer jamais, são momentos únicos, são belezas únicas, são choros, e alegrias, traumas e emoções...Saiba que todo mundo teve medo mesmo que seja segredo, Nietzsche e Simone de Beauvoir, Fernandinho Beira-Mar e mais, antes que tudo acabe é preciso ir em busca dos sonhos mesmo com medo, é preciso arriscar e se aventurar mesmo sem saber onde vai dar, pois saiba que todo mundo vai morrer: presidente, general ou rei, anglo-saxão ou muçulmano todo e qualquer ser humano.

E esse momento mágico de infância se elasticisou até esse ano quando adentrei no primeiro dia de aula no Pólo de São Leopoldo, lá na escola Gusmão Brito, onde eu já havia estado por inúmeras ocasiões, ou por reuniões, ou pelo Seminário do CEPROL, ou por apresentações do TGB, mas agora nada disso era maior que o momento de eu ser aluno da UFRGS, eu era o menino de sete anos feliz com a monareta de natal, era o guri de 11 emocionado, na verdade triste com o resultado da copa de 82, era o adolescente estremecido de medo pelas ruas de Porto Alegre que prestava seu primeiro vestibular, era enfim um menino de 35 anos extremamente feliz e com uma reviravolta na vida sem precedentes.

Em meio a metade do semestre, encaminhando-se os projetos de finais de ano na escola com a terceira série que orientava, início de campanha política, prestes a montar a IV Mostra de Teatro do TGB, aulas sistemáticas com as oficinas à noite e agora aulas na UFRGS. Complicou tudo, desorganizou tudo, apenas não entrei em colapso pois tive mestres na vida que sempre disseram, uma coisa de cada vez e o que for possível hoje, para amanhã fazer o impossível de hoje. E assim o fiz, encarei a minha faculdade como a realização do sonho infantil e a utopia do lutador socialista que sou para que o mundo possa ficar melhor com o meu grão de areia de contribuição.

Já aluno, tive mais surpresas, e a principal dela é que acreditava que o curso a distância seria como os que vejo por todos os lados, leitura e e-mail... Sabe, simples como trocar de camisa. Na primeira aula... Hummmm, na segunda aula HUUUUUUUUUUUMMMMMMMM, depois então entendi o significado de estudar em uma universidade federal. Não é por acaso que a formação de uma universidade federal vale tanto em qualquer lugar e para todas as pessoas.

Os desafios começaram e era preciso tocar em frente, mas como fazer, eram coisas novas e eu já nem tinha tempo. Era preciso correr atrás de tudo... Porém em bate papos nas ruas, nos raros happys, chegávamos a conclusão que era preciso andar devagar porque já tivemos pressa e sempre levar o sorriso, porque já choramos demais ...
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe... Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei... Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs...
Era preciso conhecer mais, era preciso fuçar no computador, perguntar ao professor, gravar, desgravar, imprimir, postar, ler, escrever, digitar, ajudar, perguntar, enfim, era preciso aventurar-se, era preciso ler o mundo que estava me inserindo, era preciso sentar a sombra da mangueira e contruir o conhecimento não apenas com o graveto na areia, mas com o mouse na tela.
A noite, muito cansado a frente do computador,, na internet discada depois da meia noite para economizar pois o investimento na campanha e na mostra são grandes, era preciso ser apaixonado pela causa...
É preciso o amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder seguir é preciso a chuva para florir. sinto que seguir a vida seja simplesmente conhecer a marcha, e ir tocando em frente como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, de estrada eu sou...

E que estrada. Pela manhã Dois Irmãos, à tarde oficina com o TGB já em São Leopoldo, à noite adultos, nas oficinas ou nas aulas presenciais da UFRGS, todo dia campanha, todo dia ensaio para a mostra, e de manhã, meus pequenos pensadores da Sala Mágica dos Sonhos, terceira série da escola 29 de Setembro esperando a energia do sor.
Vendo-os, todos os dias às 7h25 minutos, podem ter certeza, por mais cansado que estivesse, era o momento de levantar a poeira e seguir em frente, mesmo porque em casa, a pergunta e a força de meu filho que também estava na terceira e sempre tinha uma vontade inibida de ter aula com seu pai, questionava, perguntava e sugeria algo para que as aulas fossem um pouco dele também...
Todo mundo ama... Um dia todo mundo chora, um dia a gente chega, no outro vai embora. Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz .

E nessa história entro eu, o Marcelo, formalmente o Marcelo Schneider, o Professor Marcelo, o Marcelo do TGB, Marcelo do Teatro, Marcelinho do PT, Marcelo, Celo, ou como ultimamente me sinto mais emocionado: Sor.
O Sor Marcelo virou aluno, virou estudante e se emociona cada vez mais, pois a cada momento aprendo a aprender junto com quem ensino, seja na sala de aula formal, seja na sala de oficina de teatro seja na vida, pois a cada dia se descobre que é com teoria e prática que se ensina, mas só se aprende quando se tem amor pelo que se faz e pelo que se acredita e é disso que quero falar... adivinha onde ela anda, deve estar dentro do peito ou caminha pelo ar, pode estar aqui do lado, bem mais perto que pensamos... A folha da juventude é o nome certo desse amor.

E é para os jovens que falo, não jovens apenas de idades que são o nosso maior objetivo, mas os jovens como eu e minhas colegas que viramos alunos e aprendemos, e mudamos a nossa vida dia a dia, na sala, na família, nas aulas por causa da busca de nosso sonho, de trilhar o caminho da utopia, não sozinhos, mas juntos, juntos em todos os momento, não importando se já podaram seus momentos. desviaram seu destino,
seu sorriso de menino e menina que tantas vezes se escondeu...Mas renova-se a esperança,
nova aurora a cada dia.E há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê flor e fruto
E esse fruto são nossos filhos e nossos alunos sim, mas hoje encontramos uma nova verdade, uma nova idéia, uma nova utopia, esses frutos somos nós também que podemos com nossa crença construir o conhecimento e mudar a lógica do mundo capitalista que exclui a quem não produz o que é riqueza na visão mercadológica. E acredita que podemos ser socialistas, que podemos aprender a distância, que podemos nos formar para poder formar, que nossa experiência vale muito mais do que meia dúzia de livros bem escritos, mas longe da realidade e que somos parte de um todo que acredita que pode e é capaz de construir a paz, a utopia e o caminho que leva a esta utopia. Seja escrevendo, seja digitando, seja apagando as coisas da tela, seja gravamdo em cd e disquete, mandando e-mail, para endereços errados, perdendo tudo que escreveu, mas quando não houver saída, quando não houver mais solução, ainda há de haver saída. Nenhuma idéia vale uma vida Quando não houver esperança, quando não restar nem ilusão ainda há de haver esperança. Em cada um de nós há algo de uma criança. Enquanto houver sol, enquanto houver sol
ainda haverá um coração batendo, um sonho aceso, uma mente pensando, pernas caminhando, haverá coração de estudante para se cuidar da vida. Há que se cuidar do mundo, tomar conta da amizade, alegria e muito sonho espalhados no caminho...Verdes, plantas, sentimento, folha, coração, juventude e fé.

DOCUMENTO TESTEMUNHO - Avaliação Final 2

DOCUMENTO TESTEMUNHO
Avaliação Final 2

By Marcelo Schneider
Marcelotgb

MEU BLOG.

O Blog da disciplina Educação Cultura e Sociedade ? Uma abordagem sociocultural e antropológica é sem dúvida a produção mais significativa dentro do primeiro semestre de aula.

È claro que encontrar Paulo Freire na disciplina de Currículo, descobrir ferramentas como a construção de páginas da web e as primeiras descobertas no Seminário Integrador serão inesquecíveis. Entretanto o Blog abriu uma perspectiva não só de ensino, mas também de vida. Pois através dele aprendi a utilizar mais o computador, descobri teclas, descobri atalhos, links. Descobri e aprendi a me comunicar e a debater via internet mesmo sem estar em um chat, descobri o fórum e através dele construir coletivamente sem ferir o pensamento de minhas companheiras. O Blog mostrou-me que a democracia, a sinceridade e a honestidade podem estar dentro da rede, mas é preciso ser mais pontual com certeza...

As atividades do Blog muitas vezes foram complicadas, desconhecidas, assim como uma ilha. Uma ilha desconhecida que não sabíamos onde se localizava, se lá haviam habitantes, se por ventura, aventuras encontraríamos, ou mesmo se teríamos um barco ou alguém para nos acompanhar nesse barco. Descobrimos que fizemos uma travessia e chegamos até a ilha. A Ilha é muito grande, imensa, talvez maior que o mundo, ou ela seja o próprio planeta, porém deve ser descoberta, desvendada, desmistificada; principalmente desmistificada, pois são muitos os mitos sobre ela, as crenças e as profecias, as histórias e fábulas. Essas crendices sobre a ilha a tornaram assustadora, às vezes assombrada e temos muito medo dela, receio.

Ao nos depararmos com um pequeno riacho não podemos ter medo de atravessar, as pedras estão ali para termos um solo mais firme, e os buracos para estarmos atentos a quando desviarmo-nos do caminho, não cairmos por ai. É certo que terá mata fechada, que terão plantas desconhecidas, que termos fome e não encontraremos comida na primeira árvore, ou a caça será farta, e nem os peixes estarão a espera de nossa vara. É certo que companheiros encontraremos, mas todos também fazem a trilha, a trilha para alcançar os objetivos que foram traçados muito antes de chegar até o rei e pedir o barco, mesmo que pareça distante. Hoje alçamos o vôo e não há como voltar, mais adiante, mais atrás, mais a norte, mais a sul, no monte, no rio, na praia, na mata fechada, cada um descobre a ilha e cada parte descoberta é partilhada e juntos construímos caminhos que são novos conhecimentos que significam uma nova vida para mim, e para quem me rodeia e quem me rodeia além de pássaros e animais da ilha, são pessoas, são gente, são companheiras, e companheiros, são colegas, as vezes calmas, as vezes bravas, as vezes desesperadas, as vezes serenas, somos todos aventureiros e aventureiras em busca de respostas para perguntas que nem sempre sabemos responder. A nossa frente uma vasta floresta para desvendar, ao nosso lado colegas que podem estar tão distante como no final do litoral ou ao lado próximo do morro da asa delta. Como base sólidas iguais a pedras fundamentais, nossos incansáveis lutadores por um mundo melhor que apostam em nossas aventuras, mesmo que a gente as vezes demore para criar coragem em realizar as tarefas, nossas tutoras, nossas mestres e nossos mestres estão ali, apoiando com energia, cobrando com serenidade, corrigindo com sensatez e principalmente comemorando com a alegria de termos dado mais um passo em direção ao infinito mundo do conhecimento que a cada tecla digitada, a cada giro de mouse, a cada janela aberta, a cada programa utilizado, a cada produção realizada, a cada postagem inserida se torna mais ampla, e quando deitamos em um capão a descansar, em nosso rosto a brisa vinda da praia mostra que a ilha já não é tão desconhecida e não precisamos correr freneticamente para o barco, desesperadamente para retornar ao continente.
O barco está ali, que sá em pouco tempo já descobrimos pontes que nos levem mais facilmente aos locais e agora é hora de descansar, é hora de pensar como foi bom realizar e estar realizando sonhos. Pois estar a frente do monitor, encontrando gente de tantos lugares, conhecendo obras, idéias, pensamentos, mestres e um novo mundo é fruto de um passo dos mais largos possíveis é fruto daquilo que acreditamos quando com tenra idade queríamos ser bombeiros e bailarinas, jogadores de futebol e dentistas, hoje somos professoras e professores, somos professores de profissão prontos a desafiar a nós, ao computador e as exigências de nossas professoras e professores, pois também somos alunos, e alunos que é aluno, discute com o professor, briga porque não entende e quando entende faz de conta que não entendeu a razão de tal trabalho e o enfrenta como se fosse a pior coisa do mundo. E sabemos que é assim, pois a história se repete, hoje nós, ontem vocês, amanhã nosso alunos, e todos passarão. Eles passarão, eu passarinho e o ciclo da vida se completa, não sem antes me ver pedagogo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Dentro de toda esta trajetória e dos trabalhos realizados no Blog, o que mais me chamou a atenção foi trabalhar com os grandes pensadores, filósofos e o ícone que escolhi é Marx. Dentro do trabalho do Blog da disciplina ECS, escolhi a atividade de número 7 que resgata Karl Marx e Friedrich Engls, dois homens do século XIX, que com seu pensamento mudaram a sociedade e influenciam-na até hoje e com certeza vão influenciar para toda a eternidade assim como o fazem Sócrates, Pitágoras, Galileu, Jesus, Julio César, Paulo Freire e tantos outros.

Entretanto, ninguém, como Marx foi tão eloqüente ao tratar das relações sociais em sua época, e ninguém como Marx foi tão contemporâneo em falar sobre a distância entre as relações de trabalho da atualidade, e ninguém como Marx é tão compreendido e ao mesmo tempo, tão incompreendido por seu povo e por quem o discrimina.

É importante ressaltar que ao pregar a igualdade entre os homens ele também fala de mulheres e crianças, ele também elege o trabalho e a educação e sua utopia não é dividir a miséria no mundo e nem que um salvador das pátria nos venha dizer o que fazer, e sim que a partilha humana seja total e real para que o mundo seja humano, seja justo, honesto e feliz, que não haja ninguém com mais e ninguém com menos, que não haja opressores e oprimidos e sim que as pessoas vivam em comunhão com aquilo que faça os seres humanos socialistas como deve ser a vida e a utilização do planeta,o ser humano, ser humano.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

ECS 11 - Texto Inicial

ECS 11

Texto Inicial

A partir dos textos postados nos blogs e o debate no fórum segue algumas idéias do grupo Cê...

Márcia, Silvana, Marcelo e Carmem.

Desigualdade Educativas..., a partir de A.J. Akkari

A educação como prioridade pública só existirá se for por nós estabelecida como prioridade, caso não nos comprometamos com essa idéia, nada se fará pela educação, pois paliativamente o país já se constróis a 506 anos. E isso é uma das razões para a desigualdade dentro da educação levando-nos a falta de desenvolvimento sócio-político e cultural no país.

É sabido que muitos projetos de leis são idealizados, mas interesses de elites específicas pressionam para que os mesmos não saiam do papel e se saem, são implementados de forma errônea ou pela metade, gerando uma maior desigualdade e disparidade entre o que público e o que é privado na educação brasileira. Visto exemplo disso o grande número de livros didáticos advindos de grupos educacionais privados. Quando não ingerem diretamente nas decisões governamentais em favor do privado e em detrimento do público, as elites tomam verbas essenciais para a educação com serviços e materiais de duvidosa eficácia.

Os números que nos apresentam mostram uma estatística tanto no estudantado como no professorado alarmante, no que tange o conhecimento, formação e a remuneração ambos são de grande distância entre os que atuam na escola pública e na escola particular, sempre com vantagem para quem detém o dinheiro.

É visto que as autoridades fazem pouco, perto do que seria necessário fazer para uma educação melhor no país. E nós cobramos menos ainda e votamos ou deixamos que votem de forma despolitizada.

Uma das conseqüências da política distante do poder público com a educação é a necessidade de projetos como o Alfabetiza Rio Grande e o Brasil Alfabetizando, pois os adultos de hoje, que precisam ser alfabetizados, não o foram pela incompetência de todo o bojo educacional que vai de professores , a administradores e governantes, quando eram crianças.
Uma falha se não fosse uma tragédia da vida brasileira.

A Escola Aberta é outro projeto que tem dois lado, ao mesmo tempo que propicia alternativas para a população carente em seu lazer er conhecimento cultural, leva o voluntariado a um grau de importância que passa a ser quase tão necessário quanto o professor profissional.

A Universidade Aberta do Brasil nos ensina a distância, tem seu lado positivo, pois forma os professores leigos mas ainda sofre o preconceito pala prática de ?á distância?.

E assim se faz a educação...

Memorial teste

MEMORIAL
MARCELO SCHNEIDER
Marcelo TGB
Marcelo do teatro
Professor Marcelo
Sor Marcelo

MVI, em frente ao Coliseu, ouço no tempo o rugido das feras a ovação do povo, os clarins anunciando a fala do imperador e o furor de Espartacus... Assim mostra-se esse ano.

ECS 11 - Desigualdades Educativas.

ECS 11 - versão inicial
by Marcelo Schneider

Reflexão a partir do textop de A.J. Akkari
Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil:
Entre Estado, Privatização e Descentralização

Para entender a desigualdade não basta acreditar que as pessoas não aproveitaram a chance, ou o problema é dops alunos que não se interessam. É preciso conhecer a história e analisar os fatos.
A educação publica só é reconhecida na constituição de 1824 no país e apenas em 1930 o país passa a ter um ministério da educação. Isto significa deizer que Fernando Haddad está a frente de uma pasta que não tem cem anos de existência. Ou seja, enquanto a Europa discutia como ensinaria suas crianças, nós ainda não tinhamos pensado em educação. Isto é um bom, começo de problema.
Segue-se a isto a educação confecional que igrejas católicas, luteranas, maçons e anglicanas instituiram em nome do progresso, excluindo de todo e qualquer ensino aqueles que não pertencessem a uma elite, pois não tinham dinheiro para mater filhos em instituições privadas. Quando se discute a popularização do ensino público, junto aos CPC coordenados pelo então pedagogo Paulo Freire, no início dos anos 60, um golpe reacionário, patrocinado pelas instituições militares, pela marcha das famílias, e pela elite empresarial, intelectual e religiosa do país condena o país a 32 anos de obscuriedade, sim 32 anos, pois devemos encontrar uma nova educação apenas com a LDB de 96, sendo assim 1964 à 1996 é um longo período, de três ou quatro gerações fadadas a um ensino tecnicista sob o julgo de regras acordadas entre o MEC e a Agência Norte Americana de Desenvolvimento que ceifa a criticidade e o estudo científico do país, assim como irrompe uma violenta - física e mental - atrocidade contra a intelectualidade progressista do Brasil, prendendo, exilando e matando-os (Freire, Ribeiro, Dirceu, Koutzi, FHC, Boal, Gil, Caetano, Frei Beto, Frei Tito e tantos outros).

Esse fato - a obscureidade na educação - contribui para que o final da década de 80 e a década de 90 mostrem-se com uma explosão no crescimento de alunos e alunas por todo o país. A abertura política se dá em todos os níveis inclusive na educação e a democratização dos meios levam as escolas a incharem, pois todos tem direito a educação. Assim sendo o pa´pis que resolvera a questão educacional, mascarando com a exclusão da maioria do povo, em redutos com favelas, vilas, zonas rurais, agora se vê despreparado para a demanda que parece vir do nada, mas não vem. As pessoas já existiam, o pder as escondia, e agora,m escolas sem condições físicas e sem material, professores despreparados e desconhecedores dessa realidade desesperam-se por que as coisas não são como antes...
E agora, o que fazer. A desigualdade está estampada na rua, principalmente onde se aproximam escola particulares e escolas públicas, a disparidade no tamanho, na pintura, nop muro e na crianças que passam de carros com vidros escuros e meninos de calça curta e tênis furado, convivem porque são criança, distanciam-se porque a escola privada, não o aceita, pois ele é povo e deve estar inserido no que é público.

Por que o modelo brasileiro de educação diverge tanto do modelo estabelecido pelo ocidente?

A privatização do ensino

A tese neo-liberal
O estado mínimo
O tiquete educação
As ONGs com fins lucrativos
Os m omentos educacionais:
1- A educação é secundária, as heranças garantem o poder.
2- A educação "neutra" prepara o país para o neo-liberalismo
3- A escola como capital, ela é a moeda do desenvolvimento para toda e qualquer pessoa que possa pagar.

Uma constatação desse mercado é a grande aparição de escolas secundárias e supletivas que antes eram cursos preparatórios de vestibular. Hoje são escolas regulares pagas. Em São Leopoldo são quatro e em outros municípios alguns até faculdade privadas já viraram. Estranho!!!


A descentralização do ensino


Humm. Isso é um problema grave. Apesar de não concordar com a maioria das coisas que o Cristóvam tinha em seu plano de governo, de assistir a um ministro da educação bastante autoritário, via com bons olhos a idéia de trabalho com as escolas de ensino fi]undamental que ele imaginava, não a uma produção fordista, mas sim a uma estruturação sem disparidades entre as regiões do país.


O pacto das elites

A elite resolveu o problema da educação com suas escola privadas. Sendo a elite, a parcela da população que detem o dinheiro e pode pagar por uma escolade qualidade, a privada, resolveu o seu problema com a educação. A população em geral que resolva o seu, com suas precárias escolas públicas.

Esse é o pacto neo-liberal, estar no lugar do público constituindo um mercado, para que tenha acesso apenas aqueles que gerem lucro, os demais, são excluidos do processo.


E quais as alternativas para dirimir essa desigualdade?????????


Visitas ao Sítios do MEC e Sec da Educação RS

Ao entrar no sítio do MEC me deparei com inumeras coisas novas. Programas, ações e novidades que não tinha idéia. Claro que fui pesquisar sobre o ensino superior e encontrei o PROUNI, centaenas de milhares de jovens frequentando a universidade. E logo depois encontrei a programa que estamos inseridos, Universidade Aberta do Brasil o qual contempla a entrada de professores leigos em universidades para a sua graduação. Num processode parceria entre gov. federal, municipal e universidade, somos alunos universitários. Isto é uma política pública de educação a qual sou testemunha e vivencio. Município de São Leopoldo, Governo do Brasil e UFRGS, por um país melhor.




No mesmo sítio Ministério da Educação encontrei o programa de alfabetização de adultos que proporciona a cidadania a quem nunca pode ler o itinerário do ônibus que precisava pegar. Programa Brasil Alfabetizando.
Busquei então o sítio da secretaria para tentar linka o programa de alfabetização de adultos com o Alfabetiza Rio Grande. Mas tive uma surpresa negativa. Os projetos não são parceiros. Talvez um probleminha político????

sexta-feira, dezembro 01, 2006

ESC 9 - FINAL

ECS 9 - Grupo C - Versão Final



ECS - GRUPO Cê

Ensino, ciência e Ideologia

Todo ser humano, ao menor sinal de pensamento é um ser político. Em toda a sua vida encontrará pessoas que lhe mostrarão caminhos e verdades, estará em eterna formação a partir de informações que o mundo lhe passará e formará conceitos e atuará passiva ou ativamente na construção da sociedade.
Partindo dessa oração, podemos considerar que todo e qualquer conceito a ser estabelecido é parte integrante da formação e da política, sendo assim os textos de Marx e Engels tem um propósito educacional sim, e o que não está estabelecido neles é um programa, ou sistema, ou projeto ?quadradinho, ou redondinho? de ensino, fruto de um sistema capitalista que engaveta tudo e todos.
Acredito que a utopia é para ser alcançada por nossos sonhos e não por nós. A utopia existe para que busquemos o horizonte e continuemos sempre a caminhada (Eduardo Galeano). Então o socialismo é um caminho utópico, porém com bases revolucionárias e cedências particulares seja possível. Marx e Engels nos trazem teoricamente essa possibilidade, nas questões práticas assistimos a tentativas pouco eficazes do processo, porém sem lhes tirarA ousadia e a boniteza que causaram as sua sociedades e ao mundo, talvez ainda incompreendidas, visto que o opressor ainda consegue convencer o oprimido que ele só deixará de ser oprimido quando virar opressor.
Talvez a dois séculos, o ensino e a educação para todos fosse até uma heresia ? palavra herdada por séculos de dominação teológica - mas a partir da reivindicações concretas do proletário, os trabalhadores, hoje temos na maior parte do mundo, educação gratuita, acesso aos meios de formação. Ainda não totalmente democráticos e qualitativos, mas já há, e eisso não é um fasor, é uma conquista e um direito nato. Não temos ainda a hegemonia da educação, mas se caminha para isso, o capitalismo a cada momento busca Alternativas para que essa hegemonia não saia das mãos de uma elite dominante. As melhores escolas, as melhores universidades, as mais profundas pesquisas ainda se baseiam na dominação de uma classe sobre a outra. Estratégias como cotas, programas de preparação para emprego, estágios, e outros, são sempre redirecionados ou ?manipulados? para que a hegemonia não saia das elites, jamais a hegemonia ao trabalhador.
É como coloca o texto na sua introdução , página 7, onde o capital apropria-se da força de trabalho, hoje, a força de trabalho é difundida em diversos campos, mas os braços do capital ainda conseguem apropriar-se de cada tentiva de revolução proletária referente a educação democrática.
Marx e Engels contribuíram para a observância e reflexão sobre as relações de dominação em que o ser humano vive, para que esta prática seja banidada da sociedade e que a sociedade exista possibilitando à todos igualdade e que através da educação, do desenvolvimento e da razão, possamos conseguir a emancipação social e moral dos indivíduos, e que vidbilizemos a libertação das condições opressoras.
O que fica claro é que o dominante utiliza seus meios de influência para educar os dominados com a ideologia e o objetivo que lhe for mais conveniente, seja para servi-lo ou para manter o sistema.


# Referência bibliográfica: MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.


Carla Maus, Carmen Rovisco,Graziela Maus, Marcelo, Márcia Martins,
Roseli Roos, Silvana da Silva.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Só texto

Só texto

Meu blog é só texto, prometo que vou botar umas figurinhas logo.
É que no meu pc de casa demora muito, daí fico sem paciência, vou no pólo e daí vou colocar figuras.
Abraço.

ECS 9 - Grupo Cê - caminhando para o final

EDUCAÇÃO ? MARX e ENGELS ? ECS 9
Caminhando para o final


By Marcelo Schneider

Este não é o texto final do grupo Ce, é uma contribuição minha para encaminhar o trabalho a partir dos trabalhos das colegas Roseli Roos, Márcia Martins, Silvana da Silva e Marcelo Schneider, embasados na leitura e trocas de idéias depois da leitura da Introdução e do capítulo Ensino, Ciência e Ideologia do livro: MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo. Moraes, 1983.

Após ler o texto inicial e compartilhar os escritos das colegas, escrevi este ensaio.

EDUCAÇÃO, UM CAMINHO

Marx e Engels não escreveram especificamente sobre educação,
foram sempre em uma linha de generalidade enfocando a igualdade e não as discrepâncias das classes fomentadas pelo capitalismo.
A crítica ao modelo de desenvolvimento permeou toda a sua obra e para que alcançasse êxito era necessário uma outra forma de ensinar e aí que entra a educação nas teorias marxista.
É necessário uma nova práxis, uma nova concepção histórica, onde os papéis sejam igualitários, não invertido, mas onde as classes deixem de existir e o trabalho antes de uma necessidade seja um prazer e a felicidade seja o objetivo, não o lucro e a desigualdade social.
A educação para os dois pensadores radicais era a utopia da não alienação, é preciso que se eduque as crianças, os jovens, os adultos e os idosos, para que sejam protagonistas de seus próprios destinos e que isso seja a mudança de um mundo de ganância para esperança, de opressores e oprimidos para cooperadores sociais. Onde não haja dominação e a sua ausência seja o motivo pelo qual sejamos cidadãos.

ENSINO, CIÊNCIA E IDEOLOGIA

O ser humano cria a cultura, acredita nela e ensina como verdade, as vezes nos damos conta que aprendemos coisas falsas ditas como verdades eternas... Isto está claro em momentos da história: A classe dominante sabe mais, na Inglaterra do século XIX isto não corresponde, já a Alemanha se mostra mais esclarecida, todos tem acesso ao novo e aos saberes... E isso só foi possível porque se revolucionou o pensamento e as atitudes nos séculos XV e XVI e a socialização da escrita e da leitura aconteceu. O clero já não mais os tinha como monopólio. Homens comuns já pensavam e começavam a transformar o mundo.
Marx e Engels são parte deste processo, é claro que dois ou três séculos depois de pensadores como da Vinci, Dureno, Lutero, Giordano Bruno... Mas os dois é que com veemência e clareza criticam as instituições escolares e propõe mudanças estruturais e ideológicas a fim da construção de uma nova sociedade.

As Ciências:

Exata ? Tudo é, se não for as exceções... Tudo é exato até que um novo conceito é provado e nada se comprova uma verdade eterna. ?As verdades definitivas em última análise tornam-se com o tempo, estranhamente raras? (página 47)

Natural ? Aqui as hipóteses são maiores que as certezas. A cada organismo vivo pesquisado e uma certeza descoberta, sabe-se menos do que antes, pois milhares de hipóteses sobre o ser vivo foram abertas.

Histórica ? A ciência histórica é a própria construção da cultura e da dominação de nas sobre os outros. E a educação é a parte que faz e desfaz essa ciência, pois é claro que o dominante utiliza seus meios de influência para educar os dominados com a ideologia e o objetivo que lhe for mais conveniente, seja para servi-lo ou para manter o sistema.

PROPOSIÇÕES

É preciso que repensemos o que é a escola e como ela atua no mundo hoje. Queremos quem ao vermos o aluno e aluna saindo da escola, alguém que repete o que dissemos ou um herói que nos enfrentou e saberá enfrentar o mundo?

Ao desafiá-lo a conhecer, levemos ele ao computador, a dicussão política, ao debate de regras e suas construções, não apenas às combinações que jamais são levadas até o fim por nós mesmos...
Criemos um pacto de não dominação com debate político vivo entre trabalhadores em educação, alunos, e comunidade, construindo um espaço de convivência comunitária no lugar da escola que ensina o be-a-bá.
Enfrentaremos o mundo, pais, colegas, diretores e alunops e alunas que querem encher o caderno, mas teremos um mundo mais próximo ao real e aí podermos mudá-lo.

domingo, novembro 26, 2006

ECS - 9 - questões p/ debate Marx e Engels

Quesdtões para debate - grupo C - ECS 9

Oi gurias do grupo Cê...
Cêssentindo UFRGS
Cêssentindo Pedagogas e pedagogo
Cêssentindo Quase filósofos, depois de tanto filósofo na cabeça
Cêssentindo Poderosas e poderoso
Cêssentindo o máximo por estarmos aqui.

Bueno depois de brincar um pouquinho, quero colocar algumas questões para podermos debater e construir o texto final. Aguardo o contato.

Marcia:
1- Será que na questão de adequação do aluno ou escola poderiamos abrir o debate sobre a estrutura ideológica que temos na escola não seria a de manter esse sistema. onde o aluno é forçado a deixá-la?
2- Como fazer esse trabalho como um todo, integralmente? Aprendizado dentro do mercado de trabalho?

Roseli:
1- No teu texto refere-se a índole, logo no início, poderiamos conversar sobre isso, não consegui entender.
2- O que é emancipação social e o que é emancipação humana?

Silvana:
1- O que é uma sociedade sem classes?
2- É possível uma sociedade sem dominação?
3- Que homeme e que sociedade queremos construir?

A partir da questão heróis que viveram plenamente seus interesses, quem são os heróis dentro da escola? Os alunos que tiram 10 ou aqueles que desafiam o professor e vivem na diretoria?

Quando postarem alguma opinião gurias, postem também no meu blog e por e-mail.
http://marcelotgb.blogstpot.com
marcelotgb@yahoo.com.br
Abraços.
e saudações ufrgsianas...

ECS 9 - Grupo C - Educação ? Marx e Engels.

ECS 9 - Grupo C
Texto by Marcelo Schneider.

Texto para apreciação das colegas.

Educação ? Marx e Engels.

INTRODUÇÃO

Todo ser humano, ao menor sinal de pensamento é um ser político. Em toda a sua vida encontrará pessoas que lhe mostrarão caminhos e verdades, estará em eterna formação a partir de informações que o mundo lhe passará e formará conceitos e atuará passiva ou ativamente na construção da sociedade.
Partindo dessa oração, podemos considerar que todo e qualquer conceito a ser estabelecido é parte integrante da formação e da política, sendo assim os textos de Marx e Engels tem um propósito educacional sim, e o que não está estabelecido neles é um programa, ou sistema, ou projeto ?quadradinho, ou redondinho? de ensino, fruto de um sistema capitalista que engaveta tudo e todos.
Acredito que a utopia é para ser alcançada por nossos sonhos e não por nós. A utopia existe para que busquemos o horizonte e continuemos sempre a caminhada (Eduardo Galeano). Então o socialismo é um caminho utópico, porém com bases revolucionárias e cedências particulares seja possível. Marx e Engels nos trazem teoricamente essa possibilidade, nas questões práticas assistimos a tentativas pouco eficazes do processo, porém sem lhes tirarA ousadia e a boniteza que causaram as sua sociedades e ao mundo, talvez ainda incompreendidas, visto que o opressor ainda consegue convencer o oprimido que ele só deixará de ser oprimido quando virar opressor.
Talvez a dois séculos, o ensino e a educação para todos fosse até uma heresia ? palavra herdada por séculos de dominação teológica - mas a partir da reivindicações concretas do proletário, os trabalhadores, hoje temos na maior parte do mundo, educação gratuita, acesso aos meios de formação. Ainda não totalmente democráticos e qualitativos, mas já há, e eisso não é um fasor, é uma conquista e um direito nato. Não temos ainda a hegemonia da educação, mas se caminha para isso, o capitalismo a cada momento busca Alternativas para que essa hegemonia não saia das mãos de uma elite dominante. As melhores escolas, as melhores universidades, as mais profundas pesquisas ainda se baseiam na dominação de uma classe sobre a outra. Estratégias como cotas, programas de preparação para emprego, estágios, e outros, são sempre redirecionados ou ?manipulados? para que a hegemonia não saia das elites, jamais a hegemonia ao trabalhador.
É como coloca o texto na sua introdução , página 7, onde o capital apropria-se da força de trabalho, hoje, a força de trabalho é difundida em diversos campos, mas os braços do capital ainda conseguem apropriar-se de cada tentiva de revolução proletária referente a educação democrática.

ENSINO , CIÊNCIA E IDEOLOGIA

A Alemanha pós Marx e Engels inventa e enfrenta duas guerras mundiais, e mostra as mais avançadas tecnologias, perde a segunda por causada bomba atômica, tecnologia contruida a partir de seus cientistas. A produção intelectual e científica a serviço de uma ideologia.
Afora o mau causado a gerações de famílias que tiveram seus entes mortos e degredando famílias por gerações e as cidades atingidas pelas bombas e suas histórias trágicas, mesmo assim, é necessário ver a importância que tem a educação em um país e o que ela é de produzir.
Levanto essa questão para exemplificar o texto quando Engels fala, em suas ?Cartas de Londres?, sobre os centros de ensino alemães e a importância dada pelos ingleses a pensadores fundamentais para o avanço do entendimento de humanidade é no mínimo duvidoso.

- Domínio do Conhecimento

Ciências Exata

A ciência exata é a matemática, onde 2+ 2 = 4. É exato, assim como astronomia, mecânica, física e química. Porém se considerarmos que 3 + 1 = 4, e que 3,5 + 0,5 = 4 e que 1000 ? 996 = 4, construímos diversas hipóteses que tem como resultado o quatro e começam a mostrar que o caminho nem sempre é exato. Buscando o atual exemplo do planeta Plutão, que gerações e gerações aprenderam que era o planeta mais distante do Sistema solar... Após novas pesquisas mostram-nos que ele não é mais um planeta, foi classificado a uma nova categoria, Planeta Anão... ?As verdades definidas em última análise teornam-se com o tempo, estranhamente raras?. (página 47)

Ciências Naturais

Aqui as hipóteses são maiores que as certezas, a cada nova verdade suscitada, diversas incertezas são encontradas. O que se mostra dentro das ciências naturais são momentos de descobertas após muita pesquisa, porém como sabemos pouco sobre as nossas próprias origens fazer relações entre sintomas e casas de doenças torna-se delicado e a freqüente descoberta de novos conceitos faz com que necessitamos rever todas as antigas premissas. Pois os organismos vivos não se dividem em gavetinhas, uma boa digestão não significa um estômago em boas condições pois o comando parte do cérebor e assim vivemos de verdades que são mais incertas do que a própria incerteza

Ciências Históricas

A Renacença, a Reforma, o Cinquecento, Os Grandes Descobrimentos é uma época em que eclode uma nova civilização, a Europa redescobre os ensinamentos gregos, redescobre as influências árabes, abre-se ao mundo, questiona o poder teológico e faz ruir o feudalismo. A burguesia questiona a dominação e prepara a maior das revoluções humanas.
Leonardo da Vinci, Alberto Dureno, Montolembert, Maquiavel, LuteroServet, Giordano Bruno, Copérnico são exemplos de homens que mudaram o mundo a partir de seu pensamento, todos respeitados, seguidos ou questionados ate hoje, porém em sua época, muas vezes perseguidos e ameaçados por pensarem diferente da verdade estabelecida, a verdade eterna estabelecida pelo poder divino concedido à igreja, com cereteza por alguém da própria igreja que encontrou o nicho da dominação a partir da religiosidade. A história repete-se, pois em Roma, os cristãos eram perseguidos e lutaram , ao chegarem ao poder perseguiram tantos e deparam-se com movimentos de resistência que nos séculos XV e XVI conseguiram estabelecer uma nova direção. Esses revolucionários, então burgueses tomam o poder e aliam-se as elites, construindo o capitalismo que é combatido por Marx e Engels a partir do século XIX . Questionando-se as verdades estabelecidas, e construindo movimentos como a Internacional e registrando a conjuntura através de periódicos e escritos conseguiu-se influenciar as classes sociasi, conseguiu-se iniciar a democratização das escrituras, do conhecimento eassim questionar a necessidade de dominantes e dominados.
?Está claro que todos os ataques dirigidos, em geral, contra o feudalismo devem ser conduzidos contra a igreja, todas as doutrinas revolucionárias, sociais e políticas devem ser, ao mesmo tempo, heresias teológicas. Para poder sanear as condições sociais existentes é preciso tirar-lhes seu caráter sagrado.? (página 56)
O que fica claro é que o dominante utiliza seus meios de influência para educar os dominados com a ideologia e o objetivo que lhe for mais conveniente, seja para servi-lo ou para manter o sistema.


# Referência bibliográfica: MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.

quarta-feira, novembro 22, 2006

SORRINDO

UFA, sorrindo por estar colocando em dia as coisas.
Estive no Pólo, conversei com o pessoal e tive a atenção da profe Patrícia. Muito lega, valeu mesmo, estou quase em dia com a TICs, falto o último texto do ECS e agora preciso trabalhar na PPP. Olh´´a que eu to chegando
Abração a todos e todas. e boa 4ª feira...

terça-feira, novembro 21, 2006

TICs - semana 2

TICs - semana 2
profe. Patrícia

?Discutindo a conceitualização de blogs pedagógicos?.


Postar no seu BLOG pessoal uma mensagem analisando os dois BLOGS Educacionais pesquisados. Essa mensagem deve conter as seguintes informações sobre esses dois BLOGS: endereço, nome e objetivo ou proposta. Comente o que você acha sobre o conteúdo de suas mensagens e faça uma relação com a proposta de um BLOG Educacional/Pedagógico.

BLOGLAB
http://paginas.terra.com.br/educacao/Gutierrez/blogs/bloglab/
O Bloglab é um blog educacional com objetivo de pesquisa em comunidade, está inativo, mas continua on line. Lendo algumas postagem nota-se que os trabalhos são profundo e de nível de pós e mestrado. Uma troca muito interessante e de acesso a pessoa que ainda estão fora desse meio, o que é bom, pois as informaçõs são mais democráticas.

ZAPTLOGS
http://paginas.terra.com.br/educacao/Gutierrez/blogs/zapt/
O Zapt

"O Zaptlogs é um projeto de pesquisa vinculado ao Projeto Zapt do TRAMSE / UFRGS. Tem como objetivo a formação de uma comunidade de pesquisadores onde a inserção das tecnologias educacionais informatizadas no trabalho dos educadores ocorre de forma crítica e com ênfase na autoria e na autonomia."

Trabalhando com o Zapt conheci um pouco do trabalho de dissertação da prof. Suzana e comecei a descobrir muito da dinâmica dos blogs a ssua forma democrática de difundir as informações e principalmente a facilidade de linkar-se com a formação pessoa e profissional.

É pena que ele pareça estar inativo também.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Companheiras de atividade - letra C - Pead ~São Leo

Camapnheiras para Marx e Engels...

Ana Lucia Dornele. e-mail:
Carla Maus. e-mail: carlanepead@yahoo.com.br
Carmen Rovisco. e-mail: carmenrovisco@bol.com.br
Graziela Maus. e-mail: grazypead@yahoo.com.br
Márcia Martins. e-mail: marciapead@yahoo.com.br
Roseli Roos. e-mail: roseliroos2048@yahoo.com.br
Silvana da Silva. e-mail: silvanada1964@bol.com.br
Marcelo Schneider. e-mail: marcelotgb@yahoo.com.br

ECS 8 - sinto-me um pouco triste


Estou triste

por ter deixado de fazer as coisas em seu tempocerto, cobro dos alunos isto, mas em virtude da eleição e da mostra de teatro do meu grupo não fiz as coisas da minha aula... Explica, sim explica, mas não justifica, visto que somos exemplo e educamos por isto. que pena e que triste perder o debate e fazer as coisas sem poder compartilhar de verdade. Preciso rever isto para daqui a diante e principalmente para os semestres que estão por vir, afinal em 2010 quero estar formado. abraços

ECS 8 - Minhas experiências



Tenho pensado bastante sobre o curso e tenho me deparado com algo que além de inovador para mim, é para o mundo, tenho colegas estudando nos cursos presenciais e a distância em outras universidade e vejo como demandamos tempo para a nosso formação além deste outros cursos. A infinidade da internet e o formato de nosso curso nos possibilita a intervenção em diversos campos e lugares com as mais variadas pessoas, porém, nos demanda muito tempo, pois a navegação requer paciência e tempo, visto que, ao começarmosa a contatar e linkar assuntos e pessas, o tempo voa e as vezes os debates ou mesmo o acompanhamento do que é postado por nío e pelos colegas atravessa happy's entrando madrugada a dentro, sinto-me as vezes um boêmio virtual. Lendo, escutando música, visitando sites e as vezes um copinho de vinho ao lado do monitor...
Gosto do Fórum, e das leituras mas políticas, e acredito que a forma de avaliar a nossa própria vivência seja crucial para o desenvolvimento. Outra coisa interessante é o registro. Muitas vezes em sala de aula ou mesmo estudando, falamos, debatemos e não registramos, isso faz com que muitas coisas se percam pelo caminho e aqui, tudo está escrito, é uma grande vantagem, tem também a desvantagem de não poder dizer que não tinha dito aquilo ou aqeuklu outro, tudo está escrito. Exercita também o pensar antes de agir. Gostei de trabalhar com Durkheim e Weber, mas voltar a ler Marx, Hengel e Engels, foi fascinante. Procurei meu manifesto comunista, mas não encontrei, se não acha-lo, vou comprar um para relê-lo.





Companheiros e companheiras virtuais, vou postar esse texto no meu blog e no blog dos colegas e das colegas com quem tenho a mesma imagem, depois conversamos.
a saber:
Marcelo Schneider - São Leopoldo
marcelotgb@yahoo.com.br
msn: schmarcelo@hotmail.com
blog - http://marcelotgb.blogspot.com/
telefone: 92450375
abraços

imagem C4 - meu grupo

Grupo da Imagem C4

Acredito que não encontrei todos e todas as colegas.

Edivan - Pólo Tres Cachoeiras
Isabel Cristina - Pólo Sapiranga
Maria Gabriela - Pólo Alvorada
Tanea - Pólo Três Cachoeiras
Chaine - Pólo Alvorada
Marcelo - Pólo São Leopoldo

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