sábado, dezembro 30, 2006

DOCUMENTO TESTEMUNHO - Avaliação Final 2

DOCUMENTO TESTEMUNHO
Avaliação Final 2

By Marcelo Schneider
Marcelotgb

MEU BLOG.

O Blog da disciplina Educação Cultura e Sociedade ? Uma abordagem sociocultural e antropológica é sem dúvida a produção mais significativa dentro do primeiro semestre de aula.

È claro que encontrar Paulo Freire na disciplina de Currículo, descobrir ferramentas como a construção de páginas da web e as primeiras descobertas no Seminário Integrador serão inesquecíveis. Entretanto o Blog abriu uma perspectiva não só de ensino, mas também de vida. Pois através dele aprendi a utilizar mais o computador, descobri teclas, descobri atalhos, links. Descobri e aprendi a me comunicar e a debater via internet mesmo sem estar em um chat, descobri o fórum e através dele construir coletivamente sem ferir o pensamento de minhas companheiras. O Blog mostrou-me que a democracia, a sinceridade e a honestidade podem estar dentro da rede, mas é preciso ser mais pontual com certeza...

As atividades do Blog muitas vezes foram complicadas, desconhecidas, assim como uma ilha. Uma ilha desconhecida que não sabíamos onde se localizava, se lá haviam habitantes, se por ventura, aventuras encontraríamos, ou mesmo se teríamos um barco ou alguém para nos acompanhar nesse barco. Descobrimos que fizemos uma travessia e chegamos até a ilha. A Ilha é muito grande, imensa, talvez maior que o mundo, ou ela seja o próprio planeta, porém deve ser descoberta, desvendada, desmistificada; principalmente desmistificada, pois são muitos os mitos sobre ela, as crenças e as profecias, as histórias e fábulas. Essas crendices sobre a ilha a tornaram assustadora, às vezes assombrada e temos muito medo dela, receio.

Ao nos depararmos com um pequeno riacho não podemos ter medo de atravessar, as pedras estão ali para termos um solo mais firme, e os buracos para estarmos atentos a quando desviarmo-nos do caminho, não cairmos por ai. É certo que terá mata fechada, que terão plantas desconhecidas, que termos fome e não encontraremos comida na primeira árvore, ou a caça será farta, e nem os peixes estarão a espera de nossa vara. É certo que companheiros encontraremos, mas todos também fazem a trilha, a trilha para alcançar os objetivos que foram traçados muito antes de chegar até o rei e pedir o barco, mesmo que pareça distante. Hoje alçamos o vôo e não há como voltar, mais adiante, mais atrás, mais a norte, mais a sul, no monte, no rio, na praia, na mata fechada, cada um descobre a ilha e cada parte descoberta é partilhada e juntos construímos caminhos que são novos conhecimentos que significam uma nova vida para mim, e para quem me rodeia e quem me rodeia além de pássaros e animais da ilha, são pessoas, são gente, são companheiras, e companheiros, são colegas, as vezes calmas, as vezes bravas, as vezes desesperadas, as vezes serenas, somos todos aventureiros e aventureiras em busca de respostas para perguntas que nem sempre sabemos responder. A nossa frente uma vasta floresta para desvendar, ao nosso lado colegas que podem estar tão distante como no final do litoral ou ao lado próximo do morro da asa delta. Como base sólidas iguais a pedras fundamentais, nossos incansáveis lutadores por um mundo melhor que apostam em nossas aventuras, mesmo que a gente as vezes demore para criar coragem em realizar as tarefas, nossas tutoras, nossas mestres e nossos mestres estão ali, apoiando com energia, cobrando com serenidade, corrigindo com sensatez e principalmente comemorando com a alegria de termos dado mais um passo em direção ao infinito mundo do conhecimento que a cada tecla digitada, a cada giro de mouse, a cada janela aberta, a cada programa utilizado, a cada produção realizada, a cada postagem inserida se torna mais ampla, e quando deitamos em um capão a descansar, em nosso rosto a brisa vinda da praia mostra que a ilha já não é tão desconhecida e não precisamos correr freneticamente para o barco, desesperadamente para retornar ao continente.
O barco está ali, que sá em pouco tempo já descobrimos pontes que nos levem mais facilmente aos locais e agora é hora de descansar, é hora de pensar como foi bom realizar e estar realizando sonhos. Pois estar a frente do monitor, encontrando gente de tantos lugares, conhecendo obras, idéias, pensamentos, mestres e um novo mundo é fruto de um passo dos mais largos possíveis é fruto daquilo que acreditamos quando com tenra idade queríamos ser bombeiros e bailarinas, jogadores de futebol e dentistas, hoje somos professoras e professores, somos professores de profissão prontos a desafiar a nós, ao computador e as exigências de nossas professoras e professores, pois também somos alunos, e alunos que é aluno, discute com o professor, briga porque não entende e quando entende faz de conta que não entendeu a razão de tal trabalho e o enfrenta como se fosse a pior coisa do mundo. E sabemos que é assim, pois a história se repete, hoje nós, ontem vocês, amanhã nosso alunos, e todos passarão. Eles passarão, eu passarinho e o ciclo da vida se completa, não sem antes me ver pedagogo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Dentro de toda esta trajetória e dos trabalhos realizados no Blog, o que mais me chamou a atenção foi trabalhar com os grandes pensadores, filósofos e o ícone que escolhi é Marx. Dentro do trabalho do Blog da disciplina ECS, escolhi a atividade de número 7 que resgata Karl Marx e Friedrich Engls, dois homens do século XIX, que com seu pensamento mudaram a sociedade e influenciam-na até hoje e com certeza vão influenciar para toda a eternidade assim como o fazem Sócrates, Pitágoras, Galileu, Jesus, Julio César, Paulo Freire e tantos outros.

Entretanto, ninguém, como Marx foi tão eloqüente ao tratar das relações sociais em sua época, e ninguém como Marx foi tão contemporâneo em falar sobre a distância entre as relações de trabalho da atualidade, e ninguém como Marx é tão compreendido e ao mesmo tempo, tão incompreendido por seu povo e por quem o discrimina.

É importante ressaltar que ao pregar a igualdade entre os homens ele também fala de mulheres e crianças, ele também elege o trabalho e a educação e sua utopia não é dividir a miséria no mundo e nem que um salvador das pátria nos venha dizer o que fazer, e sim que a partilha humana seja total e real para que o mundo seja humano, seja justo, honesto e feliz, que não haja ninguém com mais e ninguém com menos, que não haja opressores e oprimidos e sim que as pessoas vivam em comunhão com aquilo que faça os seres humanos socialistas como deve ser a vida e a utilização do planeta,o ser humano, ser humano.

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