sábado, dezembro 30, 2006

MEMORIAL DESCRITIVO - Avaliação final 1

MEMORIAL DESCRITIVO

Avaliação Final 1

By Marcelo Schneider


?Daqui pra frente,
tudo vai ser diferente,
você tem que aprender a ser gente
o seu orgulho não vale nada, nada...
Você tem a vida intera pra viver
e saber o que é bom e o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
antes do fim...?

Sou da geração do Rock and Roll, da década de 80, vi o Ronk and Rio, pela TV pois ainda minha rebeldia esbarrava em um extremamente tradicional senhor mais velho do que eu, meu pai. Senhor Leopoldo Schneider, muito conhecido em São Leopoldo por sua loja, por seus trabalhos com figurinos e roupas de carnaval. Pois este senhor, junto com a senhora Liria Rangel Schneider é que colocaram no mundo este que vos escreve, já vai tempo, 01 de novembro de 1970, dia de todos os santos, lembram de São Marcelo, santo canonizado em 2132 por seus feitos na educação e na área artística principalmente o teatro, reconhecido pelos milagres que realizou dentro da educação e cultura sem recurso algum e trabalhando com crianças e adolescentes, junto as periferias e seu grupo de teatro ? TEATRO GERAÇÃO BUGIGANGA ? TGB, que sempre acreditaram que o mundo poderia ser muito melhor, muito mais justo, honesto, democrático e socialista.

É claro que não almejo ser santo, nem católico sou, fui batizado luterano, mas minha religiosidade hoje transcende a igrejas específicas, acredito na fé de um povo sofrido e esse povo sofrido o qual me incluo, pois faço parte dele, caso contrario não poderia falar com propriedade dessa realidade. O que quero dizer é que as coisas daqui pra frente serão diferentes. Muito diferentes, já se apresentam assim...

Era um adolescente em 1987 prestes a fazer vestibular na UFRGS, lembro até hoje, fui para casa do meu tio e tia em Porto Alegre. Aquela época o vestibular era em duas etapas e realizado em janeiro, a primeira etapa era geral, 20 questões para cada matéria, e depois específicas, no meu caso que prestava vestibular para publicidade, as provas eram português, história, literatura e inglês, não fui mal nisso, o problema foi as gerais, física por exemplo, das 20 eu acertei um, e a tal de média ponderada me levou a não entrar na UFRGS no final da década de 80...

E é dessa época as minhas preferência musicais que convergem a Paralamas, Legião, Titãs, Cazuza, Cascaveletes do meu amigo Frank Jorge, Kid Abelha... É claro que as festas e reuniões de final de tarde nos ensinaram a conhecer e gostar de clássico da década de 70 e 60, Stones, Beatles, Pink, Led e muita MPB, Elis, o Ministro, Rita Lee, Chico, Jorge Bem e tantos outros...

O Rei Roberto era alguém de quem meu pai gostava, mas a internet através de propaganda do filme Caminho das Nuvens me apresentou uma nova visão e um sentido diferente e descobri a genealidade de Roberto e porque é Rei.

Escute comigo

Daqui pra frente,
tudo vai ser diferente,
você tem que aprender a ser gente
o seu orgulho não vale nada, nada...
Você tem a vida intera pra viver
e saber o que é bom e o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
antes do fim...

Ele nos mostra um novo amanhã e é isso que se mostra depois de julho de 2006. Um novo caminho, com certeza cheio de realizações, pois em julho eu prestei vestibular para padagogia na UFRGS, no primeiro momento muito mais incentivados por minha companheira de onze anos, Angelita Lucas, presidenta do Sindicato dos professores de São Leopoldo - CEPROL ? e mãe de meu filho, João Marcelo Lucas Schneider, ator, petista e campeão do Mundo pelo colorado. Os dois me incentivaram, me inscreveram e me levaram para fazer a prova. E eu fiz, já no meio da campanha política, lembro que fui almoçar em Novo Hamburgo numa agenda com Zulke, Tarcísio, Rosseto e Olívio, depois voltei pra fazer a prova da tarde.

A apreensão era grande pelo resultado, quando vi meu nome de aprovado caiu a ficha e eu era aluno da UFRGS, exatos 18 anos depois. E isso mudou a minha vida, foi alegria, foi felicidade, foi choro, foi emoção, foi explosão de sentimentos, foi comemoração, em casa, minha família, amigos, meus alunos, todos vibraram e entraram comigo na faculdade. Sonho realizado, sonho de guri. Todo mundo já teve sonhos, eu queria ser para-quedista, eu queria ser jogador, eu queria ser professor...

Acredito que esse momento de ser infância é sagrado e temos que lutar para que ele não se perca, todos já fomos crianças, imagine, você que está lendo, lembra da boneca ou do carrinho, de não escovar os dentes, de se machucar, de pegar o último pedaço de bolo, de esperar ansioso ou ansiosa pela batatinha frita do sábado, pois domingo era churrasco...hahaha. Saiba com toda a certeza que todo mundo teve infância, Maomé já foi criança, Arquimedes, Buda, Galileu e também você e eu. E isso, não podemos esquecer jamais, são momentos únicos, são belezas únicas, são choros, e alegrias, traumas e emoções...Saiba que todo mundo teve medo mesmo que seja segredo, Nietzsche e Simone de Beauvoir, Fernandinho Beira-Mar e mais, antes que tudo acabe é preciso ir em busca dos sonhos mesmo com medo, é preciso arriscar e se aventurar mesmo sem saber onde vai dar, pois saiba que todo mundo vai morrer: presidente, general ou rei, anglo-saxão ou muçulmano todo e qualquer ser humano.

E esse momento mágico de infância se elasticisou até esse ano quando adentrei no primeiro dia de aula no Pólo de São Leopoldo, lá na escola Gusmão Brito, onde eu já havia estado por inúmeras ocasiões, ou por reuniões, ou pelo Seminário do CEPROL, ou por apresentações do TGB, mas agora nada disso era maior que o momento de eu ser aluno da UFRGS, eu era o menino de sete anos feliz com a monareta de natal, era o guri de 11 emocionado, na verdade triste com o resultado da copa de 82, era o adolescente estremecido de medo pelas ruas de Porto Alegre que prestava seu primeiro vestibular, era enfim um menino de 35 anos extremamente feliz e com uma reviravolta na vida sem precedentes.

Em meio a metade do semestre, encaminhando-se os projetos de finais de ano na escola com a terceira série que orientava, início de campanha política, prestes a montar a IV Mostra de Teatro do TGB, aulas sistemáticas com as oficinas à noite e agora aulas na UFRGS. Complicou tudo, desorganizou tudo, apenas não entrei em colapso pois tive mestres na vida que sempre disseram, uma coisa de cada vez e o que for possível hoje, para amanhã fazer o impossível de hoje. E assim o fiz, encarei a minha faculdade como a realização do sonho infantil e a utopia do lutador socialista que sou para que o mundo possa ficar melhor com o meu grão de areia de contribuição.

Já aluno, tive mais surpresas, e a principal dela é que acreditava que o curso a distância seria como os que vejo por todos os lados, leitura e e-mail... Sabe, simples como trocar de camisa. Na primeira aula... Hummmm, na segunda aula HUUUUUUUUUUUMMMMMMMM, depois então entendi o significado de estudar em uma universidade federal. Não é por acaso que a formação de uma universidade federal vale tanto em qualquer lugar e para todas as pessoas.

Os desafios começaram e era preciso tocar em frente, mas como fazer, eram coisas novas e eu já nem tinha tempo. Era preciso correr atrás de tudo... Porém em bate papos nas ruas, nos raros happys, chegávamos a conclusão que era preciso andar devagar porque já tivemos pressa e sempre levar o sorriso, porque já choramos demais ...
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe... Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei... Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs...
Era preciso conhecer mais, era preciso fuçar no computador, perguntar ao professor, gravar, desgravar, imprimir, postar, ler, escrever, digitar, ajudar, perguntar, enfim, era preciso aventurar-se, era preciso ler o mundo que estava me inserindo, era preciso sentar a sombra da mangueira e contruir o conhecimento não apenas com o graveto na areia, mas com o mouse na tela.
A noite, muito cansado a frente do computador,, na internet discada depois da meia noite para economizar pois o investimento na campanha e na mostra são grandes, era preciso ser apaixonado pela causa...
É preciso o amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder seguir é preciso a chuva para florir. sinto que seguir a vida seja simplesmente conhecer a marcha, e ir tocando em frente como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, de estrada eu sou...

E que estrada. Pela manhã Dois Irmãos, à tarde oficina com o TGB já em São Leopoldo, à noite adultos, nas oficinas ou nas aulas presenciais da UFRGS, todo dia campanha, todo dia ensaio para a mostra, e de manhã, meus pequenos pensadores da Sala Mágica dos Sonhos, terceira série da escola 29 de Setembro esperando a energia do sor.
Vendo-os, todos os dias às 7h25 minutos, podem ter certeza, por mais cansado que estivesse, era o momento de levantar a poeira e seguir em frente, mesmo porque em casa, a pergunta e a força de meu filho que também estava na terceira e sempre tinha uma vontade inibida de ter aula com seu pai, questionava, perguntava e sugeria algo para que as aulas fossem um pouco dele também...
Todo mundo ama... Um dia todo mundo chora, um dia a gente chega, no outro vai embora. Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz .

E nessa história entro eu, o Marcelo, formalmente o Marcelo Schneider, o Professor Marcelo, o Marcelo do TGB, Marcelo do Teatro, Marcelinho do PT, Marcelo, Celo, ou como ultimamente me sinto mais emocionado: Sor.
O Sor Marcelo virou aluno, virou estudante e se emociona cada vez mais, pois a cada momento aprendo a aprender junto com quem ensino, seja na sala de aula formal, seja na sala de oficina de teatro seja na vida, pois a cada dia se descobre que é com teoria e prática que se ensina, mas só se aprende quando se tem amor pelo que se faz e pelo que se acredita e é disso que quero falar... adivinha onde ela anda, deve estar dentro do peito ou caminha pelo ar, pode estar aqui do lado, bem mais perto que pensamos... A folha da juventude é o nome certo desse amor.

E é para os jovens que falo, não jovens apenas de idades que são o nosso maior objetivo, mas os jovens como eu e minhas colegas que viramos alunos e aprendemos, e mudamos a nossa vida dia a dia, na sala, na família, nas aulas por causa da busca de nosso sonho, de trilhar o caminho da utopia, não sozinhos, mas juntos, juntos em todos os momento, não importando se já podaram seus momentos. desviaram seu destino,
seu sorriso de menino e menina que tantas vezes se escondeu...Mas renova-se a esperança,
nova aurora a cada dia.E há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê flor e fruto
E esse fruto são nossos filhos e nossos alunos sim, mas hoje encontramos uma nova verdade, uma nova idéia, uma nova utopia, esses frutos somos nós também que podemos com nossa crença construir o conhecimento e mudar a lógica do mundo capitalista que exclui a quem não produz o que é riqueza na visão mercadológica. E acredita que podemos ser socialistas, que podemos aprender a distância, que podemos nos formar para poder formar, que nossa experiência vale muito mais do que meia dúzia de livros bem escritos, mas longe da realidade e que somos parte de um todo que acredita que pode e é capaz de construir a paz, a utopia e o caminho que leva a esta utopia. Seja escrevendo, seja digitando, seja apagando as coisas da tela, seja gravamdo em cd e disquete, mandando e-mail, para endereços errados, perdendo tudo que escreveu, mas quando não houver saída, quando não houver mais solução, ainda há de haver saída. Nenhuma idéia vale uma vida Quando não houver esperança, quando não restar nem ilusão ainda há de haver esperança. Em cada um de nós há algo de uma criança. Enquanto houver sol, enquanto houver sol
ainda haverá um coração batendo, um sonho aceso, uma mente pensando, pernas caminhando, haverá coração de estudante para se cuidar da vida. Há que se cuidar do mundo, tomar conta da amizade, alegria e muito sonho espalhados no caminho...Verdes, plantas, sentimento, folha, coração, juventude e fé.

DOCUMENTO TESTEMUNHO - Avaliação Final 2

DOCUMENTO TESTEMUNHO
Avaliação Final 2

By Marcelo Schneider
Marcelotgb

MEU BLOG.

O Blog da disciplina Educação Cultura e Sociedade ? Uma abordagem sociocultural e antropológica é sem dúvida a produção mais significativa dentro do primeiro semestre de aula.

È claro que encontrar Paulo Freire na disciplina de Currículo, descobrir ferramentas como a construção de páginas da web e as primeiras descobertas no Seminário Integrador serão inesquecíveis. Entretanto o Blog abriu uma perspectiva não só de ensino, mas também de vida. Pois através dele aprendi a utilizar mais o computador, descobri teclas, descobri atalhos, links. Descobri e aprendi a me comunicar e a debater via internet mesmo sem estar em um chat, descobri o fórum e através dele construir coletivamente sem ferir o pensamento de minhas companheiras. O Blog mostrou-me que a democracia, a sinceridade e a honestidade podem estar dentro da rede, mas é preciso ser mais pontual com certeza...

As atividades do Blog muitas vezes foram complicadas, desconhecidas, assim como uma ilha. Uma ilha desconhecida que não sabíamos onde se localizava, se lá haviam habitantes, se por ventura, aventuras encontraríamos, ou mesmo se teríamos um barco ou alguém para nos acompanhar nesse barco. Descobrimos que fizemos uma travessia e chegamos até a ilha. A Ilha é muito grande, imensa, talvez maior que o mundo, ou ela seja o próprio planeta, porém deve ser descoberta, desvendada, desmistificada; principalmente desmistificada, pois são muitos os mitos sobre ela, as crenças e as profecias, as histórias e fábulas. Essas crendices sobre a ilha a tornaram assustadora, às vezes assombrada e temos muito medo dela, receio.

Ao nos depararmos com um pequeno riacho não podemos ter medo de atravessar, as pedras estão ali para termos um solo mais firme, e os buracos para estarmos atentos a quando desviarmo-nos do caminho, não cairmos por ai. É certo que terá mata fechada, que terão plantas desconhecidas, que termos fome e não encontraremos comida na primeira árvore, ou a caça será farta, e nem os peixes estarão a espera de nossa vara. É certo que companheiros encontraremos, mas todos também fazem a trilha, a trilha para alcançar os objetivos que foram traçados muito antes de chegar até o rei e pedir o barco, mesmo que pareça distante. Hoje alçamos o vôo e não há como voltar, mais adiante, mais atrás, mais a norte, mais a sul, no monte, no rio, na praia, na mata fechada, cada um descobre a ilha e cada parte descoberta é partilhada e juntos construímos caminhos que são novos conhecimentos que significam uma nova vida para mim, e para quem me rodeia e quem me rodeia além de pássaros e animais da ilha, são pessoas, são gente, são companheiras, e companheiros, são colegas, as vezes calmas, as vezes bravas, as vezes desesperadas, as vezes serenas, somos todos aventureiros e aventureiras em busca de respostas para perguntas que nem sempre sabemos responder. A nossa frente uma vasta floresta para desvendar, ao nosso lado colegas que podem estar tão distante como no final do litoral ou ao lado próximo do morro da asa delta. Como base sólidas iguais a pedras fundamentais, nossos incansáveis lutadores por um mundo melhor que apostam em nossas aventuras, mesmo que a gente as vezes demore para criar coragem em realizar as tarefas, nossas tutoras, nossas mestres e nossos mestres estão ali, apoiando com energia, cobrando com serenidade, corrigindo com sensatez e principalmente comemorando com a alegria de termos dado mais um passo em direção ao infinito mundo do conhecimento que a cada tecla digitada, a cada giro de mouse, a cada janela aberta, a cada programa utilizado, a cada produção realizada, a cada postagem inserida se torna mais ampla, e quando deitamos em um capão a descansar, em nosso rosto a brisa vinda da praia mostra que a ilha já não é tão desconhecida e não precisamos correr freneticamente para o barco, desesperadamente para retornar ao continente.
O barco está ali, que sá em pouco tempo já descobrimos pontes que nos levem mais facilmente aos locais e agora é hora de descansar, é hora de pensar como foi bom realizar e estar realizando sonhos. Pois estar a frente do monitor, encontrando gente de tantos lugares, conhecendo obras, idéias, pensamentos, mestres e um novo mundo é fruto de um passo dos mais largos possíveis é fruto daquilo que acreditamos quando com tenra idade queríamos ser bombeiros e bailarinas, jogadores de futebol e dentistas, hoje somos professoras e professores, somos professores de profissão prontos a desafiar a nós, ao computador e as exigências de nossas professoras e professores, pois também somos alunos, e alunos que é aluno, discute com o professor, briga porque não entende e quando entende faz de conta que não entendeu a razão de tal trabalho e o enfrenta como se fosse a pior coisa do mundo. E sabemos que é assim, pois a história se repete, hoje nós, ontem vocês, amanhã nosso alunos, e todos passarão. Eles passarão, eu passarinho e o ciclo da vida se completa, não sem antes me ver pedagogo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Dentro de toda esta trajetória e dos trabalhos realizados no Blog, o que mais me chamou a atenção foi trabalhar com os grandes pensadores, filósofos e o ícone que escolhi é Marx. Dentro do trabalho do Blog da disciplina ECS, escolhi a atividade de número 7 que resgata Karl Marx e Friedrich Engls, dois homens do século XIX, que com seu pensamento mudaram a sociedade e influenciam-na até hoje e com certeza vão influenciar para toda a eternidade assim como o fazem Sócrates, Pitágoras, Galileu, Jesus, Julio César, Paulo Freire e tantos outros.

Entretanto, ninguém, como Marx foi tão eloqüente ao tratar das relações sociais em sua época, e ninguém como Marx foi tão contemporâneo em falar sobre a distância entre as relações de trabalho da atualidade, e ninguém como Marx é tão compreendido e ao mesmo tempo, tão incompreendido por seu povo e por quem o discrimina.

É importante ressaltar que ao pregar a igualdade entre os homens ele também fala de mulheres e crianças, ele também elege o trabalho e a educação e sua utopia não é dividir a miséria no mundo e nem que um salvador das pátria nos venha dizer o que fazer, e sim que a partilha humana seja total e real para que o mundo seja humano, seja justo, honesto e feliz, que não haja ninguém com mais e ninguém com menos, que não haja opressores e oprimidos e sim que as pessoas vivam em comunhão com aquilo que faça os seres humanos socialistas como deve ser a vida e a utilização do planeta,o ser humano, ser humano.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

ECS 11 - Texto Inicial

ECS 11

Texto Inicial

A partir dos textos postados nos blogs e o debate no fórum segue algumas idéias do grupo Cê...

Márcia, Silvana, Marcelo e Carmem.

Desigualdade Educativas..., a partir de A.J. Akkari

A educação como prioridade pública só existirá se for por nós estabelecida como prioridade, caso não nos comprometamos com essa idéia, nada se fará pela educação, pois paliativamente o país já se constróis a 506 anos. E isso é uma das razões para a desigualdade dentro da educação levando-nos a falta de desenvolvimento sócio-político e cultural no país.

É sabido que muitos projetos de leis são idealizados, mas interesses de elites específicas pressionam para que os mesmos não saiam do papel e se saem, são implementados de forma errônea ou pela metade, gerando uma maior desigualdade e disparidade entre o que público e o que é privado na educação brasileira. Visto exemplo disso o grande número de livros didáticos advindos de grupos educacionais privados. Quando não ingerem diretamente nas decisões governamentais em favor do privado e em detrimento do público, as elites tomam verbas essenciais para a educação com serviços e materiais de duvidosa eficácia.

Os números que nos apresentam mostram uma estatística tanto no estudantado como no professorado alarmante, no que tange o conhecimento, formação e a remuneração ambos são de grande distância entre os que atuam na escola pública e na escola particular, sempre com vantagem para quem detém o dinheiro.

É visto que as autoridades fazem pouco, perto do que seria necessário fazer para uma educação melhor no país. E nós cobramos menos ainda e votamos ou deixamos que votem de forma despolitizada.

Uma das conseqüências da política distante do poder público com a educação é a necessidade de projetos como o Alfabetiza Rio Grande e o Brasil Alfabetizando, pois os adultos de hoje, que precisam ser alfabetizados, não o foram pela incompetência de todo o bojo educacional que vai de professores , a administradores e governantes, quando eram crianças.
Uma falha se não fosse uma tragédia da vida brasileira.

A Escola Aberta é outro projeto que tem dois lado, ao mesmo tempo que propicia alternativas para a população carente em seu lazer er conhecimento cultural, leva o voluntariado a um grau de importância que passa a ser quase tão necessário quanto o professor profissional.

A Universidade Aberta do Brasil nos ensina a distância, tem seu lado positivo, pois forma os professores leigos mas ainda sofre o preconceito pala prática de ?á distância?.

E assim se faz a educação...

Memorial teste

MEMORIAL
MARCELO SCHNEIDER
Marcelo TGB
Marcelo do teatro
Professor Marcelo
Sor Marcelo

MVI, em frente ao Coliseu, ouço no tempo o rugido das feras a ovação do povo, os clarins anunciando a fala do imperador e o furor de Espartacus... Assim mostra-se esse ano.

ECS 11 - Desigualdades Educativas.

ECS 11 - versão inicial
by Marcelo Schneider

Reflexão a partir do textop de A.J. Akkari
Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil:
Entre Estado, Privatização e Descentralização

Para entender a desigualdade não basta acreditar que as pessoas não aproveitaram a chance, ou o problema é dops alunos que não se interessam. É preciso conhecer a história e analisar os fatos.
A educação publica só é reconhecida na constituição de 1824 no país e apenas em 1930 o país passa a ter um ministério da educação. Isto significa deizer que Fernando Haddad está a frente de uma pasta que não tem cem anos de existência. Ou seja, enquanto a Europa discutia como ensinaria suas crianças, nós ainda não tinhamos pensado em educação. Isto é um bom, começo de problema.
Segue-se a isto a educação confecional que igrejas católicas, luteranas, maçons e anglicanas instituiram em nome do progresso, excluindo de todo e qualquer ensino aqueles que não pertencessem a uma elite, pois não tinham dinheiro para mater filhos em instituições privadas. Quando se discute a popularização do ensino público, junto aos CPC coordenados pelo então pedagogo Paulo Freire, no início dos anos 60, um golpe reacionário, patrocinado pelas instituições militares, pela marcha das famílias, e pela elite empresarial, intelectual e religiosa do país condena o país a 32 anos de obscuriedade, sim 32 anos, pois devemos encontrar uma nova educação apenas com a LDB de 96, sendo assim 1964 à 1996 é um longo período, de três ou quatro gerações fadadas a um ensino tecnicista sob o julgo de regras acordadas entre o MEC e a Agência Norte Americana de Desenvolvimento que ceifa a criticidade e o estudo científico do país, assim como irrompe uma violenta - física e mental - atrocidade contra a intelectualidade progressista do Brasil, prendendo, exilando e matando-os (Freire, Ribeiro, Dirceu, Koutzi, FHC, Boal, Gil, Caetano, Frei Beto, Frei Tito e tantos outros).

Esse fato - a obscureidade na educação - contribui para que o final da década de 80 e a década de 90 mostrem-se com uma explosão no crescimento de alunos e alunas por todo o país. A abertura política se dá em todos os níveis inclusive na educação e a democratização dos meios levam as escolas a incharem, pois todos tem direito a educação. Assim sendo o pa´pis que resolvera a questão educacional, mascarando com a exclusão da maioria do povo, em redutos com favelas, vilas, zonas rurais, agora se vê despreparado para a demanda que parece vir do nada, mas não vem. As pessoas já existiam, o pder as escondia, e agora,m escolas sem condições físicas e sem material, professores despreparados e desconhecedores dessa realidade desesperam-se por que as coisas não são como antes...
E agora, o que fazer. A desigualdade está estampada na rua, principalmente onde se aproximam escola particulares e escolas públicas, a disparidade no tamanho, na pintura, nop muro e na crianças que passam de carros com vidros escuros e meninos de calça curta e tênis furado, convivem porque são criança, distanciam-se porque a escola privada, não o aceita, pois ele é povo e deve estar inserido no que é público.

Por que o modelo brasileiro de educação diverge tanto do modelo estabelecido pelo ocidente?

A privatização do ensino

A tese neo-liberal
O estado mínimo
O tiquete educação
As ONGs com fins lucrativos
Os m omentos educacionais:
1- A educação é secundária, as heranças garantem o poder.
2- A educação "neutra" prepara o país para o neo-liberalismo
3- A escola como capital, ela é a moeda do desenvolvimento para toda e qualquer pessoa que possa pagar.

Uma constatação desse mercado é a grande aparição de escolas secundárias e supletivas que antes eram cursos preparatórios de vestibular. Hoje são escolas regulares pagas. Em São Leopoldo são quatro e em outros municípios alguns até faculdade privadas já viraram. Estranho!!!


A descentralização do ensino


Humm. Isso é um problema grave. Apesar de não concordar com a maioria das coisas que o Cristóvam tinha em seu plano de governo, de assistir a um ministro da educação bastante autoritário, via com bons olhos a idéia de trabalho com as escolas de ensino fi]undamental que ele imaginava, não a uma produção fordista, mas sim a uma estruturação sem disparidades entre as regiões do país.


O pacto das elites

A elite resolveu o problema da educação com suas escola privadas. Sendo a elite, a parcela da população que detem o dinheiro e pode pagar por uma escolade qualidade, a privada, resolveu o seu problema com a educação. A população em geral que resolva o seu, com suas precárias escolas públicas.

Esse é o pacto neo-liberal, estar no lugar do público constituindo um mercado, para que tenha acesso apenas aqueles que gerem lucro, os demais, são excluidos do processo.


E quais as alternativas para dirimir essa desigualdade?????????


Visitas ao Sítios do MEC e Sec da Educação RS

Ao entrar no sítio do MEC me deparei com inumeras coisas novas. Programas, ações e novidades que não tinha idéia. Claro que fui pesquisar sobre o ensino superior e encontrei o PROUNI, centaenas de milhares de jovens frequentando a universidade. E logo depois encontrei a programa que estamos inseridos, Universidade Aberta do Brasil o qual contempla a entrada de professores leigos em universidades para a sua graduação. Num processode parceria entre gov. federal, municipal e universidade, somos alunos universitários. Isto é uma política pública de educação a qual sou testemunha e vivencio. Município de São Leopoldo, Governo do Brasil e UFRGS, por um país melhor.




No mesmo sítio Ministério da Educação encontrei o programa de alfabetização de adultos que proporciona a cidadania a quem nunca pode ler o itinerário do ônibus que precisava pegar. Programa Brasil Alfabetizando.
Busquei então o sítio da secretaria para tentar linka o programa de alfabetização de adultos com o Alfabetiza Rio Grande. Mas tive uma surpresa negativa. Os projetos não são parceiros. Talvez um probleminha político????

sexta-feira, dezembro 01, 2006

ESC 9 - FINAL

ECS 9 - Grupo C - Versão Final



ECS - GRUPO Cê

Ensino, ciência e Ideologia

Todo ser humano, ao menor sinal de pensamento é um ser político. Em toda a sua vida encontrará pessoas que lhe mostrarão caminhos e verdades, estará em eterna formação a partir de informações que o mundo lhe passará e formará conceitos e atuará passiva ou ativamente na construção da sociedade.
Partindo dessa oração, podemos considerar que todo e qualquer conceito a ser estabelecido é parte integrante da formação e da política, sendo assim os textos de Marx e Engels tem um propósito educacional sim, e o que não está estabelecido neles é um programa, ou sistema, ou projeto ?quadradinho, ou redondinho? de ensino, fruto de um sistema capitalista que engaveta tudo e todos.
Acredito que a utopia é para ser alcançada por nossos sonhos e não por nós. A utopia existe para que busquemos o horizonte e continuemos sempre a caminhada (Eduardo Galeano). Então o socialismo é um caminho utópico, porém com bases revolucionárias e cedências particulares seja possível. Marx e Engels nos trazem teoricamente essa possibilidade, nas questões práticas assistimos a tentativas pouco eficazes do processo, porém sem lhes tirarA ousadia e a boniteza que causaram as sua sociedades e ao mundo, talvez ainda incompreendidas, visto que o opressor ainda consegue convencer o oprimido que ele só deixará de ser oprimido quando virar opressor.
Talvez a dois séculos, o ensino e a educação para todos fosse até uma heresia ? palavra herdada por séculos de dominação teológica - mas a partir da reivindicações concretas do proletário, os trabalhadores, hoje temos na maior parte do mundo, educação gratuita, acesso aos meios de formação. Ainda não totalmente democráticos e qualitativos, mas já há, e eisso não é um fasor, é uma conquista e um direito nato. Não temos ainda a hegemonia da educação, mas se caminha para isso, o capitalismo a cada momento busca Alternativas para que essa hegemonia não saia das mãos de uma elite dominante. As melhores escolas, as melhores universidades, as mais profundas pesquisas ainda se baseiam na dominação de uma classe sobre a outra. Estratégias como cotas, programas de preparação para emprego, estágios, e outros, são sempre redirecionados ou ?manipulados? para que a hegemonia não saia das elites, jamais a hegemonia ao trabalhador.
É como coloca o texto na sua introdução , página 7, onde o capital apropria-se da força de trabalho, hoje, a força de trabalho é difundida em diversos campos, mas os braços do capital ainda conseguem apropriar-se de cada tentiva de revolução proletária referente a educação democrática.
Marx e Engels contribuíram para a observância e reflexão sobre as relações de dominação em que o ser humano vive, para que esta prática seja banidada da sociedade e que a sociedade exista possibilitando à todos igualdade e que através da educação, do desenvolvimento e da razão, possamos conseguir a emancipação social e moral dos indivíduos, e que vidbilizemos a libertação das condições opressoras.
O que fica claro é que o dominante utiliza seus meios de influência para educar os dominados com a ideologia e o objetivo que lhe for mais conveniente, seja para servi-lo ou para manter o sistema.


# Referência bibliográfica: MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.


Carla Maus, Carmen Rovisco,Graziela Maus, Marcelo, Márcia Martins,
Roseli Roos, Silvana da Silva.

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